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07 julho, 2010

Escolas Pequenas

Através do blog do Paulo Guinote cheguei a este site, http://www.smallschoolsproject.org/ que deve servir, talvez, como fonte de inspiração, quiçá de reflexão, para quem tem a responsabilidade de tomar decisões relativamente à Educação.
Pelo que já li, vale a pena gastar algum tempo a explorar.

No blogue do Paulo, A Educação do meu Umbigo, há muito mais informação, absolutamente a propósito das megas-decisões mal tomadas ultimamente, no que se refere à Escola Pública Portuguesa.

04 julho, 2010

Fechar escolas!!!

Vendo este vídeo percebe-se bem porque é que medidas políticas relativas à educação têm de ser tomadas de outra forma.

Os argumentos economicistas caem pela base mediante realidades como a documentada, até porque, em vez de poupar, deita-se dinheiro à rua.

21 maio, 2010

Alunos franceses vão ver clássicos do cinema nas aulas

No Público de hoje:

"Um cineclube virtual com 200 títulos do cinema clássico, de O Desprezo a Citizen Kane, vai estar disponível em todos os liceus de França, para serem incluídos nas aulas de Literatura ou História ou mesmo para que, em aulas extras, sejam mostrados aos alunos. O plano, com o nome de Cinélycée, foi anunciado esta semana e deverá entrar em vigor no próximo ano lectivo, em Setembro.

Entre os títulos disponíveis vão estar Citizen Kane - O Mundo a Seus Pés), de Orson Welles, As Crianças do Paraíso, de Marcel Carné, A Grande Ilusão, de Jean Renoir, Os 400 Golpes de François Truffaut, ou O Desprezo, de Jean-Luc Godard. Os alunos votarão nos filmes que quiserem ver.
No ano passado o Presidente francês, Nicolas Sarkozy, delineou uma reforma das escolas secundárias falando já de um equivalente moderno ao antigo cineclube, lembra o diário britânico The Guardian. "Vivemos numa situação improvável e perigosa, em que a cultura cinematográfica dos nossos alunos parece inversamente proporcional à quantidade - que é imensa - de imagens e vídeos que consomem todos os dias", disse Sarkozy, citado pelo jornal The Independent. "É urgente desenvolver o seu olhar crítico e ancorar a sua relação com a imagem em movimento numa herança cultural."
O ministro da Cultura, Frédéric Mitterand, defendeu o visionamento de filmes clássicos não só para conhecimento cinematográfico, mas também para educar sobre a realidade do século XXI. "Citizen Kane é um filme notável para se perceber as maquinações do poder, as maquinações da ambição", disse Mitterand na quarta-feira. "Podemos compará-lo com figuras contemporâneas que são ambiciosas, que querem conseguir algo, e temos uma maneira extraordinária para as perceber".
"Ensinamos literatura, música e teatro na escola. É vital ensinar também cinema (...) porque as imagens têm um papel na nossa sociedade e é muito importante aprender a descodificar imagens", disse o presidente da Cinemateca de Paris, Costa Gavras."


Parece-me uma medida inteligente, já que é prática corrente o visionamento de filmes em escolas. Assim há pelo menos uma escolha prévia, num universo de filmes quase infinito. Nada obriga a que sejam aqueles, suponho eu, mas é uma boa base. A ideia é pertinente mesmo, pois vivemos num mundo de imagens muitas vezes mal entendidas.

14 maio, 2010

Piores práticas na Educação no uso das TIC's

Através duma colega, publicado no grupo de discussão Escola-Pública no Google trago-vos um artigo publicado num blogue, EduTech - A World Bank Blog on ICT use in Education, de Michael Trucano, que se apresenta como especialista em Educação e em Tecnologias de Informação e Comunicação. O blogue é feito a meias com outra pessoa.
Acho o artigo bastante interessante.
Ainda não tive oportunidade de "vasculhar" o blogue, só li mesmo o artigo.
Ler os comentários ao post talvez também seja interessante.

03 dezembro, 2008

O que pensar e o que fazer?

Hoje foi realmente um dia histórico para os professores portugueses. Uma greve com uma dimensão nunca vista.
Tudo isto vem na sequência de uma unidade já antes verificada.
Que fazer com esta unidade, que fazer com este poder?

Há várias conclusões sobre estes assuntos relativos aos professores e à educação em Portugal:
- Os professores têm realmente poder a sabem agora que o têm;
- Apesar desse poder, os professores estão divididos;
- Não têm sindicatos à altura - nem nunca tiveram.

Por outro lado os professores sabem, também agora, que é preciso um sistema de avaliação que seja:
- justo;
- transparente;
- formativo.

Ao mesmo tempo concluo que para a Escola ser definida como Escola Pública, tem de prestar um bom Serviço Público e para isso precisa de regras, mas precisa acima de tudo de Autonomia, para poder responder ao concreto da sua realidade.

Ainda no seguimento do pensamento anterior, que Escola? A que temos, seja aqui, seja em qualquer país desenvolvido não é a melhor escola no nosso mundo actual. A discussão à volta disto deve atravessar a sociedade e não só as estruturas directamente relacionadas com a Educação.

Por último e não menos importante:
- ficou provado, a meu ver, que em questões de Educação, o poder político tem de deixar de ser leviano. Tem de ter ao seu serviço pessoas competentes e com conhecimentos profundos do que se passa e vive no terreno.
Neste momento é preciso fazer um pacto nacional para a Educação sob pena de se empenhar o futuro.

05 outubro, 2008

5 de Outubro

Hoje, que é dia 5 de Outubro, é como não podia deixar de ser nos tempos que correm, o dia de qualquer coisa!
Não querendo falar da República, quero falar do Professor!
Ora o que eu gostava era de dizer o que os professores poderiam começar a ser:
- mais críticos;
- mais pensantes;
- mais veementes;
- mais convencidos do seu valor;
- mais intervenientes.

10 junho, 2008

Ensinar a fingir

Hoje no Público:

"Ensinar a fingir

10.06.2008, Desidério Murcho


Ensinar é difícil. Exige virtudes que poucos seres humanos têm: paciência, humildade, curiosidade científica, sensibilidade pedagógica e didáctica, gosto em dar a saber a quem sabe menos, gosto pelo contacto humano com os estudantes. Acresce que não há métodos automáticos que garantam a excelência do ensino, tal como não há métodos automáticos que garantam a excelência da investigação. Exige-se perspicácia, maturidade, inteligência, criatividade, vistas largas.
A excelência do ensino depende exclusivamente dos professores. Algumas medidas do governo central podem potenciar ou estimular a excelência educativa, mas não podem criá-la por decreto. De modo que toda a intervenção do ensino que vise a excelência educativa tem de ser sobretudo um estímulo aos professores para fazer melhor.

E os professores não podem fazer melhor se não estudarem, pois o aspecto central da nossa falta de qualidade educativa é a pura falta de conhecimentos fundamentais que deviam ser solidamente dominados pelos professores.
A mentalidade portuguesa não facilita as coisas. Mal se tenta corrigir um colega, isso é encarado como arrogância, e não como um gesto de partilha. Mal se procura divulgar bibliografias adequadas, isso é encarado como tentativa de imposição ideológica de uns autores em detrimento de outros. Com esta mentalidade, é difícil criar ensino de qualidade.
Ao longo dos anos, e sobretudo ultimamente, o papel do Ministério da Educação tem sido largamente guiado pelo único tipo de coisa que os políticos e os burocratas conhecem: a realidade virtual. Não importa se os estudantes realmente aprendem, desde que se finja que aprendem e desde que não sejam reprovados. Também não interessa se os professores realmente ensinam, desde que preencham grelhas e formulários infinitos, para dar a impressão de que estão a trabalhar.
É que para a mentalidade burocrática e política, segundo a qual a realidade só tem densidade se estiver organizada num formulário, passar duas horas a ler um livro deve ser o cúmulo do desperdício de tempo dos professores. No entanto, para se dar uma revolução no nosso ensino bastaria que os nossos professores estudassem diariamente, durante duas horas, livros cientificamente sólidos sobre a sua área de actuação.
Um bom professor, seja de que matéria for, tem de dominar até à letra H se leccionar até à letra D. Não pode dar-se o caso de andar a leccionar até à letra H dominando apenas as matérias até à letra D. Mas não se deve encarar como escandaloso que um professor não tenha os conhecimentos que devia ter. Afinal, o mundo não é perfeito e as universidades que os formaram também não. O que importa é partir dessa realidade e fazer algo que seja construtivo.
E o que há de construtivo a fazer é, cooperando, criar estruturas que permitam que quem sabe mais e conhece melhor as bibliografias relevantes possa partilhar os seus conhecimentos com os colegas. Enquanto na escola não houver uma atitude de genuína partilha de conhecimentos, o ensino será só a fingir. "

12 maio, 2008

Desafios do trabalho do professor no mundo contemporâneo

Mesmo sabendo que se trata de um tema muito ligado à profissão de professor acho que devo postá-lo aqui e partilhá-lo com quem, não sendo professor, tem as questões educativas como importantes para si e para a sociedade em que vive. Fui buscar o texto ao Terrear do professor Matias Alves.