Verdadeiramente uma canção muito bonita, também apropriada para o Natal.
Neste caso com um pouco de humor.
Bom Natal para todos!
24 dezembro, 2008
23 dezembro, 2008
Eric Clapton - Tears in Heaven
Esta canção é só para relaxar antes das festas.
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Eric Clapton
21 dezembro, 2008
Ella Fitzgerald - Bewitched, Bothered & Bewildered
Primeiro dia de Inverno e o Natal vem aí.
A versão que gosto mais é cantada pela Linda Ronstadt, mas o vídeo é horroroso para os meus padrões estéticos e por isso não o posso postar.
Encontrei esta versão de 2006, mas também não me agrada muito.
A versão que gosto mais é cantada pela Linda Ronstadt, mas o vídeo é horroroso para os meus padrões estéticos e por isso não o posso postar.
Encontrei esta versão de 2006, mas também não me agrada muito.
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14 dezembro, 2008
José Afonso - Balada do Outono
Agora que o Outono está a chegar ao fim"From the greatest singer songwriter of popular Portuguese music, a classic ballad from the beginning of his career. Originally written and sung in the 60's this is the definitive version recorded in 1981. A classic song of fado-de-Coimbra.From the album "Fados de Coimbra e outras canções"."
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06 dezembro, 2008
Turandot - A última ópera de Puccini
Foi também a última ópera que vi, com o Rainer, em Hamburgo! No mesmo lugar de todas as outras que já aqui postei.
Além de ser o ano dos 150 anos do nascimento de Puccini, 2008 está a chegar ao fim.
Esta ópera, que tem um final feliz, tem um "Durante" absolutamente trágico e cruel. A música é de um dramatismo terrivelmente pesado, logo desde a pequena introdução, que acho que nem chega a ser uma Abertura.
Ia postar aqui a cena dos 3 enigmas, precisamente por causa do dramatismo da música, mas achei que além de longa, ninguém iria ter coragem de ouvir até ao fim.
Fica então a ária que toda a gente conhece, cantada por José Carreras, até agora ainda o meu tenor favorito.
José Carreras "Nessun dorma"
Além de ser o ano dos 150 anos do nascimento de Puccini, 2008 está a chegar ao fim.
Esta ópera, que tem um final feliz, tem um "Durante" absolutamente trágico e cruel. A música é de um dramatismo terrivelmente pesado, logo desde a pequena introdução, que acho que nem chega a ser uma Abertura.
Ia postar aqui a cena dos 3 enigmas, precisamente por causa do dramatismo da música, mas achei que além de longa, ninguém iria ter coragem de ouvir até ao fim.
Fica então a ária que toda a gente conhece, cantada por José Carreras, até agora ainda o meu tenor favorito.
José Carreras "Nessun dorma"
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03 dezembro, 2008
O que pensar e o que fazer?
Hoje foi realmente um dia histórico para os professores portugueses. Uma greve com uma dimensão nunca vista.
Tudo isto vem na sequência de uma unidade já antes verificada.
Que fazer com esta unidade, que fazer com este poder?
Há várias conclusões sobre estes assuntos relativos aos professores e à educação em Portugal:
- Os professores têm realmente poder a sabem agora que o têm;
- Apesar desse poder, os professores estão divididos;
- Não têm sindicatos à altura - nem nunca tiveram.
Por outro lado os professores sabem, também agora, que é preciso um sistema de avaliação que seja:
- justo;
- transparente;
- formativo.
Ao mesmo tempo concluo que para a Escola ser definida como Escola Pública, tem de prestar um bom Serviço Público e para isso precisa de regras, mas precisa acima de tudo de Autonomia, para poder responder ao concreto da sua realidade.
Ainda no seguimento do pensamento anterior, que Escola? A que temos, seja aqui, seja em qualquer país desenvolvido não é a melhor escola no nosso mundo actual. A discussão à volta disto deve atravessar a sociedade e não só as estruturas directamente relacionadas com a Educação.
Por último e não menos importante:
- ficou provado, a meu ver, que em questões de Educação, o poder político tem de deixar de ser leviano. Tem de ter ao seu serviço pessoas competentes e com conhecimentos profundos do que se passa e vive no terreno.
Neste momento é preciso fazer um pacto nacional para a Educação sob pena de se empenhar o futuro.
Tudo isto vem na sequência de uma unidade já antes verificada.
Que fazer com esta unidade, que fazer com este poder?
Há várias conclusões sobre estes assuntos relativos aos professores e à educação em Portugal:
- Os professores têm realmente poder a sabem agora que o têm;
- Apesar desse poder, os professores estão divididos;
- Não têm sindicatos à altura - nem nunca tiveram.
Por outro lado os professores sabem, também agora, que é preciso um sistema de avaliação que seja:
- justo;
- transparente;
- formativo.
Ao mesmo tempo concluo que para a Escola ser definida como Escola Pública, tem de prestar um bom Serviço Público e para isso precisa de regras, mas precisa acima de tudo de Autonomia, para poder responder ao concreto da sua realidade.
Ainda no seguimento do pensamento anterior, que Escola? A que temos, seja aqui, seja em qualquer país desenvolvido não é a melhor escola no nosso mundo actual. A discussão à volta disto deve atravessar a sociedade e não só as estruturas directamente relacionadas com a Educação.
Por último e não menos importante:
- ficou provado, a meu ver, que em questões de Educação, o poder político tem de deixar de ser leviano. Tem de ter ao seu serviço pessoas competentes e com conhecimentos profundos do que se passa e vive no terreno.
Neste momento é preciso fazer um pacto nacional para a Educação sob pena de se empenhar o futuro.
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16 novembro, 2008
Keith Jarrett - Life (Köln Konzert)
Este vídeo, com esta música incrivelmente bonita e envolvente, é um pequeno presente para uma amiga que hoje faz anos. As imagens do vídeo são do filme " O piano", de Jane Campion.
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09 novembro, 2008
Ainda a luta dos professores
Deixo aqui, apesar de não concordar com tudo o que diz, a análise que o Director do Público faz dos acontecimentos de ontem. De tudo o que li e ouvi, parece-me a análise mais lúcida e pertinente.
A razão dos professores e o autismo da ministra
09.11.2008, José Manuel Fernandes
A razão dos professores e o autismo da ministra
09.11.2008, José Manuel Fernandes
Seriamente ninguém pode ser contra a avaliação de desempenho como condição para a progressão profissional. Mas é intolerável que, dando sinais de crescente teimosia, tente impor um modelo que não funciona, está mal pensado e ainda pior concebido
Não houve muitas notícias na imprensa, na rádio ou na televisão. Até há poucos dias houve mesmo quem duvidasse que os professores realizassem uma nova manifestação. Ou vaticinava-se que esta, a realizar-se, não fosse mais do que um desses desfiles sindicais que o país se habituou a ver para os lados do Ministério da Educação. De repente...
De repente, os professores repetiram ontem um protesto que conseguiu ser maior do que o de Março. Os próprios sindicatos devem ter ficado surpreendidos. Mais: os sindicatos parecem, neste momento, ultrapassados pelos acontecimentos.
Na última semana o PÚBLICO foi recolhendo sinais de que a mobilização para o protesto podia ser enorme, e por isso escrevemos ontem, na capa, "Mobilização total". Hoje sentimos que se está para além desse ponto: a ruptura entre os professores e esta equipa ministerial é total. Uma ruptura como provavelmente nunca aconteceu e que é transversal: manifestaram-se professores de direita e professores de esquerda; recém-chegados à profissão e veteranos; sindicalizados e não sindicalizados; principiantes e professores titulares, professores avaliadores, presidentes de conselhos directivos.
Não é possível explicar esta mobilização recorrendo a argumentos como "os professores não querem ser avaliados", "é tudo obra dos sindicatos" ou "não passa de uma reacção corporativa". Mesmo que isso tenha vindo a ser repetido por ministros, secretários de Estado e porta-vozes, a verdade é que o número de professores que se mobilizou, o número de professores que pediu a reforma antecipada com prejuízo financeiro, as notícias que chegam de todo o país de que o processo está a descarrilar, seriam suficientes para que qualquer esquipa ministerial tivesse, ao menos, a humildade de escutar, de tentar perceber por que motivo estão todos - e se não são todos, são quase todos - contra este processo de avaliação do desempenho.
No entanto, o que se está a passar era previsível. Antes da manifestação de Março escrevemos neste espaço que, depois de termos apoiado a ministra da Educação em muitas medidas impopulares, defendendo há muito a necessidade de avaliar o desempenho das escolas e dos professores, o processo que o ministério estava a montar era kafkiano e iria produzir os efeitos contrários aos desejados. Para chegar a essa conclusão não andámos a ler os comunicados dos sindicatos - tratámos antes de ler a legislação que estava a chegar às escolas. E o ponto central da crítica: imposta de cima para baixo, desrespeitando a autonomia e, sobretudo, a especificidade de cada escola.
Este tipo de visão napoleónica da escola começou a desmoronar-se rapidamente. Basta referir, por exemplo, que o famoso Conselho Científico para a Avaliação dos Professores já vai no seu segundo presidente (o primeiro demitiu-se, e não foi a única baixa registada) e, se acreditarmos no que ontem estava no seu site na Internet, teve a última reunião em Julho, isto é, há quatro meses. Nem entre os mais responsáveis pelo sistema este consegue suscitar confiança.
Mas o pior está a passar-se nas escolas, e nas escolas com os alunos e a qualidade de ensino. O ano lectivo passado, depois do protesto de Março que levou o ministério a suspender o processo, os professores regressaram às escolas e, melhor ou pior, fizeram o que estava ao seu alcance para estarem à altura das exigências da sua profissão.
Só que este ano lectivo a máquina burocrática do ministério regressou com as suas instruções, circulares e ameaças. Os resultados têm sido dramáticos não apenas para a vida dos professores, mas para o normal funcionamento das escolas. Sexta-feira a presidente do conselho directivo da escola pública que, regularmente, fica em primeiro lugar nos rankings disse, em entrevista ao PÚBLICO, como estas normas estão a destruir a sua escola. Ontem relatámos um dia na vida de uma professora avaliadora que trabalha numa escola difícil da Grande Lisboa. Se no ministério alguém lesse jornais, não teria tido de esperar pela manifestação de ontem para perceber até onde vai o mal-estar. Mas deve haver outras prioridades para os lados da 5 de Outubro.
Seriamente ninguém pode ser contra a avaliação de desempenho como condição para a progressão profissional. Mas é intolerável que, dando sinais de crescente teimosia, tente impor um modelo que não funciona, está mal pensado e ainda pior concebido.
E se alguém quisesse realmente avaliar o desempenho dos docentes e das escolas há muito que teria feito algumas coisas simples, todas elas eficazes para promover a qualidade das escolas. Uma delas seria fornecer indicadores sistemáticos e uniformes sobre a evolução dos alunos, o que exigiria provas nacionais realizadas com seriedade. Outra dar mais autonomia às escolas e criar mais mecanismos de interacção com as comunidades locais. Outra ainda ter aprovado um estatuto da carreira docente mais flexível e que permitisse às escolas fazerem ofertas de emprego diferenciadas aos docentes que quisessem motivar para os seus projectos educativos. E, por fim, permitir que as famílias tivessem mais liberdade na escolha das escolas públicas e também das privadas.
É possível que muitas dessas medidas tivessem também a oposição de muitos professores, mas dar-lhes-iam melhores oportunidades, tornariam o sistema mais transparente e responsabilizariam mais as famílias. Este sistema está a provocar o efeito contrário e, quando esta ministra passar, pois não é eterna, quem mais terá perdido serão os que menos meios têm para compensar o que as escolas públicas, cercadas e desmotivadas, cada vez lhes dão menos. A isto chama-se promover a injustiça social.
Não houve muitas notícias na imprensa, na rádio ou na televisão. Até há poucos dias houve mesmo quem duvidasse que os professores realizassem uma nova manifestação. Ou vaticinava-se que esta, a realizar-se, não fosse mais do que um desses desfiles sindicais que o país se habituou a ver para os lados do Ministério da Educação. De repente...
De repente, os professores repetiram ontem um protesto que conseguiu ser maior do que o de Março. Os próprios sindicatos devem ter ficado surpreendidos. Mais: os sindicatos parecem, neste momento, ultrapassados pelos acontecimentos.
Na última semana o PÚBLICO foi recolhendo sinais de que a mobilização para o protesto podia ser enorme, e por isso escrevemos ontem, na capa, "Mobilização total". Hoje sentimos que se está para além desse ponto: a ruptura entre os professores e esta equipa ministerial é total. Uma ruptura como provavelmente nunca aconteceu e que é transversal: manifestaram-se professores de direita e professores de esquerda; recém-chegados à profissão e veteranos; sindicalizados e não sindicalizados; principiantes e professores titulares, professores avaliadores, presidentes de conselhos directivos.
Não é possível explicar esta mobilização recorrendo a argumentos como "os professores não querem ser avaliados", "é tudo obra dos sindicatos" ou "não passa de uma reacção corporativa". Mesmo que isso tenha vindo a ser repetido por ministros, secretários de Estado e porta-vozes, a verdade é que o número de professores que se mobilizou, o número de professores que pediu a reforma antecipada com prejuízo financeiro, as notícias que chegam de todo o país de que o processo está a descarrilar, seriam suficientes para que qualquer esquipa ministerial tivesse, ao menos, a humildade de escutar, de tentar perceber por que motivo estão todos - e se não são todos, são quase todos - contra este processo de avaliação do desempenho.
No entanto, o que se está a passar era previsível. Antes da manifestação de Março escrevemos neste espaço que, depois de termos apoiado a ministra da Educação em muitas medidas impopulares, defendendo há muito a necessidade de avaliar o desempenho das escolas e dos professores, o processo que o ministério estava a montar era kafkiano e iria produzir os efeitos contrários aos desejados. Para chegar a essa conclusão não andámos a ler os comunicados dos sindicatos - tratámos antes de ler a legislação que estava a chegar às escolas. E o ponto central da crítica: imposta de cima para baixo, desrespeitando a autonomia e, sobretudo, a especificidade de cada escola.
Este tipo de visão napoleónica da escola começou a desmoronar-se rapidamente. Basta referir, por exemplo, que o famoso Conselho Científico para a Avaliação dos Professores já vai no seu segundo presidente (o primeiro demitiu-se, e não foi a única baixa registada) e, se acreditarmos no que ontem estava no seu site na Internet, teve a última reunião em Julho, isto é, há quatro meses. Nem entre os mais responsáveis pelo sistema este consegue suscitar confiança.
Mas o pior está a passar-se nas escolas, e nas escolas com os alunos e a qualidade de ensino. O ano lectivo passado, depois do protesto de Março que levou o ministério a suspender o processo, os professores regressaram às escolas e, melhor ou pior, fizeram o que estava ao seu alcance para estarem à altura das exigências da sua profissão.
Só que este ano lectivo a máquina burocrática do ministério regressou com as suas instruções, circulares e ameaças. Os resultados têm sido dramáticos não apenas para a vida dos professores, mas para o normal funcionamento das escolas. Sexta-feira a presidente do conselho directivo da escola pública que, regularmente, fica em primeiro lugar nos rankings disse, em entrevista ao PÚBLICO, como estas normas estão a destruir a sua escola. Ontem relatámos um dia na vida de uma professora avaliadora que trabalha numa escola difícil da Grande Lisboa. Se no ministério alguém lesse jornais, não teria tido de esperar pela manifestação de ontem para perceber até onde vai o mal-estar. Mas deve haver outras prioridades para os lados da 5 de Outubro.
Seriamente ninguém pode ser contra a avaliação de desempenho como condição para a progressão profissional. Mas é intolerável que, dando sinais de crescente teimosia, tente impor um modelo que não funciona, está mal pensado e ainda pior concebido.
E se alguém quisesse realmente avaliar o desempenho dos docentes e das escolas há muito que teria feito algumas coisas simples, todas elas eficazes para promover a qualidade das escolas. Uma delas seria fornecer indicadores sistemáticos e uniformes sobre a evolução dos alunos, o que exigiria provas nacionais realizadas com seriedade. Outra dar mais autonomia às escolas e criar mais mecanismos de interacção com as comunidades locais. Outra ainda ter aprovado um estatuto da carreira docente mais flexível e que permitisse às escolas fazerem ofertas de emprego diferenciadas aos docentes que quisessem motivar para os seus projectos educativos. E, por fim, permitir que as famílias tivessem mais liberdade na escolha das escolas públicas e também das privadas.
É possível que muitas dessas medidas tivessem também a oposição de muitos professores, mas dar-lhes-iam melhores oportunidades, tornariam o sistema mais transparente e responsabilizariam mais as famílias. Este sistema está a provocar o efeito contrário e, quando esta ministra passar, pois não é eterna, quem mais terá perdido serão os que menos meios têm para compensar o que as escolas públicas, cercadas e desmotivadas, cada vez lhes dão menos. A isto chama-se promover a injustiça social.
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08 novembro, 2008
03 novembro, 2008
"O elixir d'amor "em Hamburgo
No último fim de semana voltei a assistir a um belíssimo espectáculo de ópera.
Como sempre casa cheia. A técnica continua a ser a da produção que é alternada com outras produções em cada temporada e repetida em temporadas diferentes.
Já aqui disse que seria bom alguém com responsabilidades na área ir saber como se organiza a ópera de Hamburgo. Não acredito que com semelhante oferta não haveria público em Portugal ( e alguns mecenas, já agora) para ter pelo menos uma casa de ópera a funcionar no país.
31 outubro, 2008
BACH Prelude for Cello PaulTortelier MasterClass&Performance
A propósito de uns posts no Anacruses sobre as Suites para Violoncelo Solo e algumas formas diferentes de as interpretar, deixo-vos este vídeo interessante, de um violoncelista que eu prefiro a todos os outros.
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25 outubro, 2008
Isn't It A Pity?
Billy Preston performs George Harrison's "Isn't It A Pity" for the Concert for George in 2002.
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15 outubro, 2008
David Oistrakh plays Tchaikovsky Concerto (1st Mov.) Part 1
O meu violinista preferido de sempre a tocar um dos meus compositores de eleição.
Em tempos pus o concerto todo no meu blog do myspace, mas os ouvintes lá são outros.
Em tempos pus o concerto todo no meu blog do myspace, mas os ouvintes lá são outros.
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Tchaikovsky
09 outubro, 2008
Mozart concerto 20 in d, K.466 - 1. Allegro - Gulda
Friedrich Gulda playing and conducting Mozart piano concerto n°20 in d minor, K.466, first movement (allegro), with Munich Philharmonic Orchestra.
Recorded in Gasteig Philharmonic Hall in Munich, in 1986, during the "Munich Piano Summer" Festival.
05 outubro, 2008
5 de Outubro
Hoje, que é dia 5 de Outubro, é como não podia deixar de ser nos tempos que correm, o dia de qualquer coisa!
Não querendo falar da República, quero falar do Professor!
Ora o que eu gostava era de dizer o que os professores poderiam começar a ser:
- mais críticos;
- mais pensantes;
- mais veementes;
- mais convencidos do seu valor;
- mais intervenientes.
Não querendo falar da República, quero falar do Professor!
Ora o que eu gostava era de dizer o que os professores poderiam começar a ser:
- mais críticos;
- mais pensantes;
- mais veementes;
- mais convencidos do seu valor;
- mais intervenientes.
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30 setembro, 2008
1 de Outubro - Dia Internacional da Música
Mais Bach como não podia deixar de ser.
Bach - Brandenburg Concertos No.2 - iii: Allegro assai
Bach - Brandenburg Concertos No.2 - iii: Allegro assai
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29 setembro, 2008
Yehudi Menuhin & David Oistrakh - Bach Double Violin (Pt 1)
Eis uma forma de celebrar a Música!
Menuhin, Oistrakh e Johann Sebastian Bach, num Concerto com dois violinos solistas.
Uma música, a meu ver, luminosa.
Amanhã ponho aqui o segundo vídeo.
Menuhin, Oistrakh e Johann Sebastian Bach, num Concerto com dois violinos solistas.
Uma música, a meu ver, luminosa.
Amanhã ponho aqui o segundo vídeo.
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Yehudi Menuhin
28 setembro, 2008
International Music Day
The IMD was initiated in 1975 by Lord Yehudi Menuhin to encourage:
* the promotion of our musical art among all sections of society
* the application of the UNESCO ideals of peace and friendship between peoples, of the evolution of their cultures, of the exchange of experience and of the mutual appreciation of their aesthetic values
* the promotion of the activities of IMC, its international member organizations and national committees, as well as its programme policy in general.
Letter to all IMC members dated November 30, 1974
and signed by Yehudi Menuhin and Boris Yarustowski:
Dear Sir,
The first International Music Day, organised by the International Music Council, will be held on the 1st of October, 1975, in accordance with the resolution taken at the 15th General Assembly in Lausanne in 1973.
The intention of this day is to encourage:
* the promotion of our musical art among all sections of society;
* the application of the UNESCO ideals of peace and friendship between peoples, of the evolution of their cultures, of the exchange of experience and of the mutual appreciation of their aesthetic values;
* the promotion of the activities of the International Music Council, its international member organizations end national committees, as well as its programme policy in general.
In order to put these intentions into practice, our international organizations and national committees are invited to consider the following plan of action:
Music Events:
* invite leading composers, interpreters and musicologists to give lectures, and to speak of the importance of music, of its place in modern life, of the ideals of UNESCO and of the activities of the IMC
* organize meetings of artists, competitions and musical quizzes;
* organize exhibitions of musical instruments, records, posters, paintings, sculptures, caricatures, or photographs on musical themes;
* invite delegations of musicians of other national committees to participate in thiS International Music Day, as well as prize winners of the IMO Rostrums, arid composers arid interpreters from different continents;
* ask major interpreters in your country to give concerts on International Music Day for which they would agree to contribute either all, or part of the proceeds to the Musicians' International Mutual Aid Fund.
Radio and television programmes
* broadcast concerts, as well as talks and debates with the participation of major personalities who are also music lovers a painters, writers, and even politicians On this International Music Day, leading members of the IMC will broadcast special messages.
Press and Recordings
* publish articles in the press to draw the public's attention to International Music Day;
* organize the exchange of tapes arid records1 using them for demonstration purposes
The struggle against the pollution of the sound environment
* propose to local authorities that, on this Day, they should order a few minutes of silence in towns; this period of silence would be used for listening to music to be played in public places such as parks arid main squares.
In order to realize these activities, it is essential that we niobium all the means at our disposal: radio and television, concert societies, opera companies, amateur societies; a great many different types of localities should be used to their best advantage: concert halls theatres, cultural centres, universities, churches, schools, factories, as well as in the open air: in parks, gardens, and stadiums.
We hope that this first International Music Day will constitute a major achievement among our' activities, and that it will become an annual event for the propagation of greater knowledge of our art, arid for the strengthening of the bonds of peace and friendship between peoples through music.
Yours faithfully,
Yehudi Menuhin/President
Boris Yarustowski/Vice-President
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26 setembro, 2008
Arrau plays Schumann Carnaval op.9
Quem me dera ter dedos para tocar assim. Adoro esta peça e de tempos a tempos revisito e vou para o piano com ela. Sempre a melhorar mas, claro não sou pianista!
Espero que apreciem.
Espero que apreciem.
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25 setembro, 2008
Jacqueline du Pré- Saint-Säens Allegro appassionato
Ainda a preparar o Dia Mundial da Música:
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24 setembro, 2008
Musetta's Waltz cantada por E Parcells
Puccini outra vez!
O Dia Mundial da Música está quase aí outra vez. Este ano continua a ser o dos 150 anos do nascimento deste compositor e como tal uma boa razão para partilhar este vídeo, com a partitura sincronizada com o som.
O Dia Mundial da Música está quase aí outra vez. Este ano continua a ser o dos 150 anos do nascimento deste compositor e como tal uma boa razão para partilhar este vídeo, com a partitura sincronizada com o som.
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23 setembro, 2008
Não nos deixemos iludir: o sistema está podre e é preciso mudá-lo.
Através do (Re)Flexões cheguei e este texto de Mário Soares no DN Online de hoje. Parece grande mas lê-se muito depressa.
"É preciso, pois, repensar a Esquerda reformista, na perspectiva de fazer face, com êxito, à crise e de encontrar outro modelo económico, social e político (no sentido do aprofundamento democrático e de uma maior participação cívica dos cidadãos) para dar um novo élan à Europa (paralisada), responder à angústia e ao pessimismo dos cidadãos, quanto ao futuro, reforçando a justiça social. Voltar aos valores éticos - que foram sempre bandeira da Esquerda -, ao civismo (contra o enfraquecimento dos Estados), contra as sociedades de mercado e dos negócios pouco transparentes, lutar contra a corrupção e o tráfico de influências. Voltar à militância em favor da paz e das negociações para resolver os conflitos, lutar contra a precariedade do trabalho, contra as desigualdades, a injusta distribuição dos rendimentos, pela inclusão social, contra a degradação do ambiente e pela ordenação do território. É preciso repensar as políticas de Esquerda, apelando sobretudo, à participação dos cidadãos. E velar para que as mulheres e os homens de Esquerda, que cheguem ao poder nos Estados ou nos partidos, sejam pessoas impolutas, que saibam distinguir os negócios privados do serviço público.
Foi essa honradez republicana que permitiu que a nossa I República, apesar de só ter durado dezasseis anos, deixasse um legado de moralidade que resistiu, como um exemplo a seguir, a quase meio século de ditadura. Foram os lobbies dos interesses, a imoralidade dos dirigentes dos bancos e das empresas, as grandes negociatas, envolvendo políticos, e o tráfico de influências, numa palavra, a promiscuidade entre a política e os negócios, que desacreditou a política e nos conduziu à crise em que nos encontramos. Não nos deixemos iludir: o sistema está podre e é preciso mudá-lo. Essa é a grande tarefa da Esquerda europeia, com autonomia ideológica em relação à América, uma vez repensadas as políticas e os comportamentos, para que os cidadãos se mobilizem."
"É preciso, pois, repensar a Esquerda reformista, na perspectiva de fazer face, com êxito, à crise e de encontrar outro modelo económico, social e político (no sentido do aprofundamento democrático e de uma maior participação cívica dos cidadãos) para dar um novo élan à Europa (paralisada), responder à angústia e ao pessimismo dos cidadãos, quanto ao futuro, reforçando a justiça social. Voltar aos valores éticos - que foram sempre bandeira da Esquerda -, ao civismo (contra o enfraquecimento dos Estados), contra as sociedades de mercado e dos negócios pouco transparentes, lutar contra a corrupção e o tráfico de influências. Voltar à militância em favor da paz e das negociações para resolver os conflitos, lutar contra a precariedade do trabalho, contra as desigualdades, a injusta distribuição dos rendimentos, pela inclusão social, contra a degradação do ambiente e pela ordenação do território. É preciso repensar as políticas de Esquerda, apelando sobretudo, à participação dos cidadãos. E velar para que as mulheres e os homens de Esquerda, que cheguem ao poder nos Estados ou nos partidos, sejam pessoas impolutas, que saibam distinguir os negócios privados do serviço público.
Foi essa honradez republicana que permitiu que a nossa I República, apesar de só ter durado dezasseis anos, deixasse um legado de moralidade que resistiu, como um exemplo a seguir, a quase meio século de ditadura. Foram os lobbies dos interesses, a imoralidade dos dirigentes dos bancos e das empresas, as grandes negociatas, envolvendo políticos, e o tráfico de influências, numa palavra, a promiscuidade entre a política e os negócios, que desacreditou a política e nos conduziu à crise em que nos encontramos. Não nos deixemos iludir: o sistema está podre e é preciso mudá-lo. Essa é a grande tarefa da Esquerda europeia, com autonomia ideológica em relação à América, uma vez repensadas as políticas e os comportamentos, para que os cidadãos se mobilizem."
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16 setembro, 2008
" life is like piano... what you get out of it depends on how you play it."
Eu sei que se calhar é de mais, mas não resisto a postar aqui, vaidosamente, este vídeo do meu irmão Ricardo, a tocar o prelúdio que compôs para mim.
O vídeo é muito bonito e a música também claro! Esta já fazia parte do podcast aqui do blog.
O vídeo é muito bonito e a música também claro! Esta já fazia parte do podcast aqui do blog.
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09 setembro, 2008
Stravinsky: Petrushka, Scene I - The Shrovetide Fair
Ainda Stravinsky, eu sei que a imagem não é muito boa, mas a música é fantástica. É só para fazer a ligação com o post de Hamburgo.
~ Introduction (at the Shrovetide Fair)
~ The Charlatan's Booth
~ Russian Dance
Bolshoi Ballet Company, with Andrey Chistiakov conducting Bolshoi State Academic Theatre Orchestra
~ Introduction (at the Shrovetide Fair)
~ The Charlatan's Booth
~ Russian Dance
Bolshoi Ballet Company, with Andrey Chistiakov conducting Bolshoi State Academic Theatre Orchestra
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04 setembro, 2008
Citando um "entendido" em Educação
" Construir acordos políticos sem cair na incoerência
[...]poderia ser uma definição de democracia política. [...]
[...]poderia ser uma definição de democracia política. [...]
É pois desejável que se alargue a lógica da pilotagem negociada, que esta se instaure desde o início de uma reforma e persista até à sua avaliação "final", alguns anos mais tarde, passando pela construção de textos, das decisões formais e das diversas fases de implementação.
Para valorizar e organizar esta pilotagem negociada das reformas escolares, um ministério tem de ser credível. Não basta que dê garantias formais. Os actores não se envolverão num tal processo se não estiverem convencidos de que este não será suspenso assim que surgir o primeiro obstáculo ou assim que a administração consinta no mais pequeno compromisso.
Isto pressupõe um pessoal político e administrativo suficientemente modesto para não querer ter razão sozinho, suficientemente paciente e realista para não preferir os efeitos-surpresa e os discursos reformadores a uma evolução real do sistema , suficientemente desinteressado para não apostar tudo nas próximas eleições e trabalhar a médio prazo e, por fim, suficientemente competente para aglomerar tendências contraditórias no seio do grupo de pilotagem."
In " Aprender a negociar a mudança em educação ", Philippe Perrenoud, Edições ASA, 2004
Este último parágrafo é que eu queria mesmo citar, tudo o resto é para contextualizar.
Para valorizar e organizar esta pilotagem negociada das reformas escolares, um ministério tem de ser credível. Não basta que dê garantias formais. Os actores não se envolverão num tal processo se não estiverem convencidos de que este não será suspenso assim que surgir o primeiro obstáculo ou assim que a administração consinta no mais pequeno compromisso.
Isto pressupõe um pessoal político e administrativo suficientemente modesto para não querer ter razão sozinho, suficientemente paciente e realista para não preferir os efeitos-surpresa e os discursos reformadores a uma evolução real do sistema , suficientemente desinteressado para não apostar tudo nas próximas eleições e trabalhar a médio prazo e, por fim, suficientemente competente para aglomerar tendências contraditórias no seio do grupo de pilotagem."
In " Aprender a negociar a mudança em educação ", Philippe Perrenoud, Edições ASA, 2004
Este último parágrafo é que eu queria mesmo citar, tudo o resto é para contextualizar.
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29 agosto, 2008
Mais um link Portugal - Hamburgo
Pois é! Nunca tinha visto nada assim. Além do nome dado a este caminho, tem uma série de dados extra! Gostei das fotografias no poste e das flores plantadas nos dois vasos.
Quem quer que mantenha este "cantinho" é um verdadeiro admirador da Amália!
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27 agosto, 2008
St. Petersburg Philharmonic
Desta vez foi nesta sala que vi esta fabulosa orquestra. Podem seguir o link, porque o texto é em Ingles( sem acento circunflexo neste teclado).O maestro,Yuri Temirkanov, vi no fim, na altura dos encores, tem uma tarimba enorme para gerir a orquestra e os pedidos do público.
Estes foram os artistas : Natalia Gutman Violoncello
St. Petersburg Philharmonic
Yuri Temirkanov Dirigent
O programa foi, na primeira parte, Concerto para Violoncelo e Orquestra número 1, Es-Dur op. 107 de Schostakovitch e, na segunda parte, Stravinsky, Petruschka.
O que me impressionou mais foi mesmo a orquestra e a segunda parte. Além de ter todos os instrumentos e mais alguns, tinha um poder de som incrível.
É verdade, fiquei deslumbrada, nunca tinha ouvido ao vivo uma orquestra tao boa!
P.S. Nao há imagens porque nao as consigo transferir para aqui neste computador.
Estes foram os artistas : Natalia Gutman Violoncello
St. Petersburg Philharmonic
Yuri Temirkanov Dirigent
O programa foi, na primeira parte, Concerto para Violoncelo e Orquestra número 1, Es-Dur op. 107 de Schostakovitch e, na segunda parte, Stravinsky, Petruschka.
O que me impressionou mais foi mesmo a orquestra e a segunda parte. Além de ter todos os instrumentos e mais alguns, tinha um poder de som incrível.
É verdade, fiquei deslumbrada, nunca tinha ouvido ao vivo uma orquestra tao boa!
P.S. Nao há imagens porque nao as consigo transferir para aqui neste computador.
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20 agosto, 2008
150 do Nascimento de Puccini em Lübeck
Aqui podem ter uma ideia do festival e também do Concerto que ontem vi com o Rainer em Lübeck.
Puccini zum 150.
Geburtstag Nicole Cabell Sopran
Miroslav Dvorsky Tenor
Christopher Robertson Bariton
NDR Radiophilharmonie
Paolo Carignani Dirigent
A orquestra era realmente muito boa. Os cantores também, mas nós só conseguimos lugar atrás do palco, onde se via e ouvia a orquestra muito bem, mas infelizmente, do lado contrário para onde os cantores cantaram. Era um programa para garantir o sucesso do concerto, mas foi mesmo bom.
Puccini zum 150.
Geburtstag Nicole Cabell Sopran
Miroslav Dvorsky Tenor
Christopher Robertson Bariton
NDR Radiophilharmonie
Paolo Carignani Dirigent
A orquestra era realmente muito boa. Os cantores também, mas nós só conseguimos lugar atrás do palco, onde se via e ouvia a orquestra muito bem, mas infelizmente, do lado contrário para onde os cantores cantaram. Era um programa para garantir o sucesso do concerto, mas foi mesmo bom.
11 agosto, 2008
41 Festival Internacional Plectro La Rioja 2008 Artemandoline
Enviaram-me este vídeo e como pode haver alguém que possa ir ver o festival...
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15 julho, 2008
Segunda sessão da formação ...
Continuo a não querer dizer nada. Apenas que tudo é demasiado esquisito, ineficaz e burocrático. As metodologias - impostas pelo ME - são para e apenas perder tempo ou então uma tentativa de fazer uma lavagem ao cérebro colectiva!
Alfred Brendel plays Beethoven´s Moonlight sonata (3rd mov)
Alfred Brendel plays Beethoven´s Moonlight sonata (3rd mov)
14 julho, 2008
Primeira sessão da formação em avaliação de desempenho dos professores
Claro que não me apetece falar disso embora tenha coisas para dizer. Sendo assim só quero ouvir qualquer coisa que desfaça o efeito de tal sessão!
Schubert:Impromptu in G flat major D899 No.3
Schubert:Impromptu in G flat major D899 No.3
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11 julho, 2008
Festival de Jazz do Funchal
Um pouco do que vi, neste festival.
Fica também o link da página para quem quiser saber mais.
J.J.Milteau
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10 julho, 2008
Glenn Gould plays J.S.Bach Piano Concerto No.7 in G minor BW
A partir de um vídeo que o Ricardo pôs no Peremela...não resisto! É Bach, é Gould e acho, há muitos anos, esta peça a ideal para ficar bem disposta. Por acaso não gosto muito da interpretação da orquestra.
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30 junho, 2008
Menuhin - Max Bruch violin concerto no1 2nd movement
Para quem não conhece garanto que vale a pena. Depois deste segundo andamento procurem ouvir o primeiro e o terceiro andamentos.
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Yehudi Menuhin
29 junho, 2008
Guernica em 3D
De vez em quando, saltando de blog em blog e de link em link,
aparecem coisas fabulosas, que não podemos deixar de usufruir.
Esta é uma delas e portanto aqui fica:
aparecem coisas fabulosas, que não podemos deixar de usufruir.
Esta é uma delas e portanto aqui fica:
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23 junho, 2008
Crianças
Queria ter feito este post no dia 1 de Junho, Dia Mundial da Criança, mas não pude. Hoje, depois de uma sessão original na minha escola, lembrei-me deste vídeo e desta música. Apesar das imagens terem mais de 20 anos, o mundo continua a ser um lugar onde é preciso proteger as crianças.
Black and white slide show about street children by photographer Pedro Guzman. Photos taken over 20 years of children in Central America and the Caribbean. Song - Canción para un niño el la calle" by Spanish singer-songwriter Patxi Andión.
Black and white slide show about street children by photographer Pedro Guzman. Photos taken over 20 years of children in Central America and the Caribbean. Song - Canción para un niño el la calle" by Spanish singer-songwriter Patxi Andión.
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Protecção
21 junho, 2008
Bach: Cantata BWV 54, "Widerstehe doch der Sünde" A Scholl
Este andamento, da mesma cantata anterior é mesmo fantástico!
Espero que gostem tanto como eu.
Espero que gostem tanto como eu.
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Bach: Cantata BWV 54, II-III Rezitativ&Arie - Andreas Scholl
Adoro estes vídeos com a partitura sincronizada e por isso não resisto a postar aqui.
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20 junho, 2008
18 junho, 2008
Visões sobre os resultados das provas de aferição
Não consigo deixar de postar aqui, apenas pela diferença de visão, estas duas opiniões publicadas em dois blogs que leio:
- esta, no blog do Paulo Guinote, que é professor de Língua Portuguesa e
- esta outra, no Ideias Soltas do Carlos Araújo Alves.
Curiosamente são ambos licenciados em História, mas com percursos bem diferentes, quer profissionais quer a nível de pós-graduações.
É só porque dá que pensar!
- esta, no blog do Paulo Guinote, que é professor de Língua Portuguesa e
- esta outra, no Ideias Soltas do Carlos Araújo Alves.
Curiosamente são ambos licenciados em História, mas com percursos bem diferentes, quer profissionais quer a nível de pós-graduações.
É só porque dá que pensar!
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10 junho, 2008
Ensinar a fingir
Hoje no Público:
"Ensinar a fingir
10.06.2008, Desidério Murcho
Ensinar é difícil. Exige virtudes que poucos seres humanos têm: paciência, humildade, curiosidade científica, sensibilidade pedagógica e didáctica, gosto em dar a saber a quem sabe menos, gosto pelo contacto humano com os estudantes. Acresce que não há métodos automáticos que garantam a excelência do ensino, tal como não há métodos automáticos que garantam a excelência da investigação. Exige-se perspicácia, maturidade, inteligência, criatividade, vistas largas.
A excelência do ensino depende exclusivamente dos professores. Algumas medidas do governo central podem potenciar ou estimular a excelência educativa, mas não podem criá-la por decreto. De modo que toda a intervenção do ensino que vise a excelência educativa tem de ser sobretudo um estímulo aos professores para fazer melhor.
E os professores não podem fazer melhor se não estudarem, pois o aspecto central da nossa falta de qualidade educativa é a pura falta de conhecimentos fundamentais que deviam ser solidamente dominados pelos professores.
A mentalidade portuguesa não facilita as coisas. Mal se tenta corrigir um colega, isso é encarado como arrogância, e não como um gesto de partilha. Mal se procura divulgar bibliografias adequadas, isso é encarado como tentativa de imposição ideológica de uns autores em detrimento de outros. Com esta mentalidade, é difícil criar ensino de qualidade.
Ao longo dos anos, e sobretudo ultimamente, o papel do Ministério da Educação tem sido largamente guiado pelo único tipo de coisa que os políticos e os burocratas conhecem: a realidade virtual. Não importa se os estudantes realmente aprendem, desde que se finja que aprendem e desde que não sejam reprovados. Também não interessa se os professores realmente ensinam, desde que preencham grelhas e formulários infinitos, para dar a impressão de que estão a trabalhar.
É que para a mentalidade burocrática e política, segundo a qual a realidade só tem densidade se estiver organizada num formulário, passar duas horas a ler um livro deve ser o cúmulo do desperdício de tempo dos professores. No entanto, para se dar uma revolução no nosso ensino bastaria que os nossos professores estudassem diariamente, durante duas horas, livros cientificamente sólidos sobre a sua área de actuação.
Um bom professor, seja de que matéria for, tem de dominar até à letra H se leccionar até à letra D. Não pode dar-se o caso de andar a leccionar até à letra H dominando apenas as matérias até à letra D. Mas não se deve encarar como escandaloso que um professor não tenha os conhecimentos que devia ter. Afinal, o mundo não é perfeito e as universidades que os formaram também não. O que importa é partir dessa realidade e fazer algo que seja construtivo.
E o que há de construtivo a fazer é, cooperando, criar estruturas que permitam que quem sabe mais e conhece melhor as bibliografias relevantes possa partilhar os seus conhecimentos com os colegas. Enquanto na escola não houver uma atitude de genuína partilha de conhecimentos, o ensino será só a fingir. "
"Ensinar a fingir
10.06.2008, Desidério Murcho
Ensinar é difícil. Exige virtudes que poucos seres humanos têm: paciência, humildade, curiosidade científica, sensibilidade pedagógica e didáctica, gosto em dar a saber a quem sabe menos, gosto pelo contacto humano com os estudantes. Acresce que não há métodos automáticos que garantam a excelência do ensino, tal como não há métodos automáticos que garantam a excelência da investigação. Exige-se perspicácia, maturidade, inteligência, criatividade, vistas largas.
A excelência do ensino depende exclusivamente dos professores. Algumas medidas do governo central podem potenciar ou estimular a excelência educativa, mas não podem criá-la por decreto. De modo que toda a intervenção do ensino que vise a excelência educativa tem de ser sobretudo um estímulo aos professores para fazer melhor.
E os professores não podem fazer melhor se não estudarem, pois o aspecto central da nossa falta de qualidade educativa é a pura falta de conhecimentos fundamentais que deviam ser solidamente dominados pelos professores.
A mentalidade portuguesa não facilita as coisas. Mal se tenta corrigir um colega, isso é encarado como arrogância, e não como um gesto de partilha. Mal se procura divulgar bibliografias adequadas, isso é encarado como tentativa de imposição ideológica de uns autores em detrimento de outros. Com esta mentalidade, é difícil criar ensino de qualidade.
Ao longo dos anos, e sobretudo ultimamente, o papel do Ministério da Educação tem sido largamente guiado pelo único tipo de coisa que os políticos e os burocratas conhecem: a realidade virtual. Não importa se os estudantes realmente aprendem, desde que se finja que aprendem e desde que não sejam reprovados. Também não interessa se os professores realmente ensinam, desde que preencham grelhas e formulários infinitos, para dar a impressão de que estão a trabalhar.
É que para a mentalidade burocrática e política, segundo a qual a realidade só tem densidade se estiver organizada num formulário, passar duas horas a ler um livro deve ser o cúmulo do desperdício de tempo dos professores. No entanto, para se dar uma revolução no nosso ensino bastaria que os nossos professores estudassem diariamente, durante duas horas, livros cientificamente sólidos sobre a sua área de actuação.
Um bom professor, seja de que matéria for, tem de dominar até à letra H se leccionar até à letra D. Não pode dar-se o caso de andar a leccionar até à letra H dominando apenas as matérias até à letra D. Mas não se deve encarar como escandaloso que um professor não tenha os conhecimentos que devia ter. Afinal, o mundo não é perfeito e as universidades que os formaram também não. O que importa é partir dessa realidade e fazer algo que seja construtivo.
E o que há de construtivo a fazer é, cooperando, criar estruturas que permitam que quem sabe mais e conhece melhor as bibliografias relevantes possa partilhar os seus conhecimentos com os colegas. Enquanto na escola não houver uma atitude de genuína partilha de conhecimentos, o ensino será só a fingir. "
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09 junho, 2008
Et bien...Slimmy commente la Culture au Portugal
E, Paulo, estou de acordo contigo!
E para quem não conhece, eis a música:
Slimmy - Showgirl Official Video
E para quem não conhece, eis a música:
Slimmy - Showgirl Official Video
04 junho, 2008
Giuseppe Verdi MacBeth
Domingo, 1 de Junho de 2008, 19 horas
Para os entendidos provavelmente não é nada de mais, mas eu, que não conhecia bem a música desta ópera, achei uma delícia.
O enredo toda a gente conhece, a forma como Verdi o sentiu é admirável.
Foi a segunda vez que ouvi a orquestra tocar sob a direcção de uma maestrina, neste caso Julia Jones; estas duas vezes foram, segundo a minha visão, as vezes em que tocou melhor. O coro muito, muito bom.
A escolha de algum guarda-roupa é que não terá sido a melhor.
27 maio, 2008
26 maio, 2008
Mozart Concierto Piano Nº 9 Andantino
Nas minhas deambulações pelo Youtube encontrei isto - bailado sobre música de Mozart. Não é a primeira vez que vejo dança sobre música de Mozart, mas esta peça nunca tinha visto; além da extraordinária música, que é assim sempre para mim, acho a coreografia muito interessante.
25 maio, 2008
Ricardo Serrano - os títulos das músicas de "Pico"
Eis os títulos e ano de composição das músicas que estão aqui ao lado, neste primeiro Podcast, que fui buscar à página do Ricardo. Espero que gostem tanto delas como eu e não se esqueçam que podem seguir-lhe o rasto e fazer download de todas as músicas no garageband.com/artist/ricardoserrano
Tita - 1996
A outra - 1996
O meu herói - 1996
O outro herói - 1996
Santarém - 2000
Para ti - 2001
A preto - 2001
Ana de amor - 2001
Rudy Loin - 2001
Rú - 2002
Pico - 2003
Fred - 2003
Francisco - 2003
Ao Zé Paulo - 2003
Quico - 2006
Malú - 2006
Susana - 2008
A José Afonso - 2008
Tita - 1996
A outra - 1996
O meu herói - 1996
O outro herói - 1996
Santarém - 2000
Para ti - 2001
A preto - 2001
Ana de amor - 2001
Rudy Loin - 2001
Rú - 2002
Pico - 2003
Fred - 2003
Francisco - 2003
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Quico - 2006
Malú - 2006
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A José Afonso - 2008
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24 maio, 2008
Once Upon a Time in America
Fica aqui mais um pouco de Ennio Morricone, mas desta vez para o meu irmão Ricardo, que gosta mais desta música.
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23 maio, 2008
Apenas, e só por isso, música bonita!
Se alguém quiser falar do filme pode fazê-lo. Também gostei muito e gosto.
E devo acrescentar este vídeo, para ficar completo!
"Nuovo Cinema Paradiso" Final Scene
E devo acrescentar este vídeo, para ficar completo!
"Nuovo Cinema Paradiso" Final Scene
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21 maio, 2008
Ambiente - não é mesmo importante?
Já tinha visto, mas tinha-me escapado. Deixo aqui porque me parece muito eficaz a passar a mensagem.
Blue Man Group video featured on "Earth To America!"
Blue Man Group video featured on "Earth To America!"
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16 maio, 2008
A extinção do Ministério da Educação - que sonho!
" Existirá uma "política educativa"? Incomoda-me ver pessoas que, no passado, considerava decentes, envolvidas agora numa tragicomédia sem fim. No (des)governo da educação, decepcionam-me. Sinto náuseas, quando os vejo proteger políticos que muito têm prejudicado a Ponte, só porque são barões locais do seu partido.
Sobrevivi a dezenas de ministérios e mantenho o que disse, há mais de vinte anos, porque o tempo me deu razão: a medida de política educativa de maior impacto seria a extinção do Ministério da Educação. As escolas passariam bem sem esse monstro burocrático e de cara manutenção. "
José Pacheco, numa entrevista no Educare
Sobrevivi a dezenas de ministérios e mantenho o que disse, há mais de vinte anos, porque o tempo me deu razão: a medida de política educativa de maior impacto seria a extinção do Ministério da Educação. As escolas passariam bem sem esse monstro burocrático e de cara manutenção. "
José Pacheco, numa entrevista no Educare
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14 maio, 2008
Bobby Mc Ferrin "Blackbird"
Ontem tive a sorte e o privilégio de poder ver ao vivo este músico fantástico e muito criativo.
Este tema também foi cantado, numa versão mais intimista. Fica aqui para poderem apreciar!
Este tema também foi cantado, numa versão mais intimista. Fica aqui para poderem apreciar!
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12 maio, 2008
Desafios do trabalho do professor no mundo contemporâneo
Mesmo sabendo que se trata de um tema muito ligado à profissão de professor acho que devo postá-lo aqui e partilhá-lo com quem, não sendo professor, tem as questões educativas como importantes para si e para a sociedade em que vive. Fui buscar o texto ao Terrear do professor Matias Alves.
Read this doc on Scribd: Desafios do trabalho do professor António Nóvoa
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08 maio, 2008
Zeca Afonso - Concerto ao Vivo em Hamburgo - 1976
Descobri mais uma ligação a Hamburgo.
Tenho que deixar aqui o link para o blog onde fui buscar isto e o agradecimento ao meu amigo Tó Zé Castro Lopes, por mo ter enviado.
Concerto ao Vivo em Hamburgo - 1976
Adeus muros de Custóias
Catarina Eufémia
Grândola Vila Morena
Hino à Liberdade
O que faz falta
Os fantoches de KIssinger
Vira
"Admito que a revolução seja uma utopia, mas no meu dia a dia procuro comportar-me como se ela fosse tangível. Continuo a pensar que devemos lutar onde exista opressão, seja a que nível for."
José Afonso
Tenho que deixar aqui o link para o blog onde fui buscar isto e o agradecimento ao meu amigo Tó Zé Castro Lopes, por mo ter enviado.
Concerto ao Vivo em Hamburgo - 1976
Adeus muros de Custóias
Catarina Eufémia
Grândola Vila Morena
Hino à Liberdade
O que faz falta
Os fantoches de KIssinger
Vira
"Admito que a revolução seja uma utopia, mas no meu dia a dia procuro comportar-me como se ela fosse tangível. Continuo a pensar que devemos lutar onde exista opressão, seja a que nível for."
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06 maio, 2008
John Lennon & Yoko Ono: WAR IS OVER! (If You Want It)
Pode parecer desactualizado, mas eu acho que este vídeo e a mensagem continuam a ser pertinentes, talvez ainda mais do que na época!
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05 maio, 2008
O Barbeiro de Sevilha em Hamburgo
Foi mais uma vez, para mim, a prova de que o sistema da Ópera de Hamburgo é um bom sistema! A produção está feita, as grandes despesas também: ao logo de cada temporada levam cada produção 5 a 6 vezes à cena, com cantores diferentes e maestros diferentes. Quer dizer que fazem um investimento que é rentabilizado ao longo do tempo. Têm sempre a casa cheia e até agora só vi grande qualidade.
No sábado passado deliciei-me, outra vez, com boa ópera, de altíssima qualidade musical e muito bem representada! Claro que não sendo uma "expert" no assunto, também não sou propriamente uma ignorante e se bem que os cantores não se medissem todos pela mesma bitola, foram no geral muito bons. O menos bom foi precisamente o Fígaro mas nada de escandaloso, apenas uma voz menos potente e portanto às vezes suplantada pela orquestra.
Deixo-vos então este link
para saberem mais sobre a Staatsoper de Hamburgo e este
para lerem sobre o elenco que eu vi. O site é muito completo, embora seja quase todo em alemão e portanto complicado para quem não domina a língua como eu. Mas o primeiro link é para uma secção em Inglês.
30 abril, 2008
Sergio Godinho - Com Um Brilhozinho Nos Olhos
Há dias assim; alturas na vida assim também! Fiquem bem, eu vou ali e já venho.
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26 abril, 2008
Ainda o 25 de Abril
Apesar de algumas vezes estar de acordo com o que o Vasco Pulido Valente diz, de vez em quando acho que ele é demasiado derrotista. Claro que ele tem o ponto de vista de um historiador e mais tudo aquilo que na praça pública toda a gente diz dele.
Mas hoje no artigo sobre o 25 de Abril (última página do Público), além de menorizar a Revolução dos Cravos como tal, diz, concluindo: " Voltamos, como de costume, a uma «inferioridade», que desta vez não é atribuível a qualquer demónio externo ou azar histórico. E não existe no saco dos milagres outro 25 de Abril para nos «salvar»."
Eu pergunto: não será também, este sentimento de "inferioridade" tão português, atribuível a tão notáveis fazedores da opinião pública?
Mas hoje no artigo sobre o 25 de Abril (última página do Público), além de menorizar a Revolução dos Cravos como tal, diz, concluindo: " Voltamos, como de costume, a uma «inferioridade», que desta vez não é atribuível a qualquer demónio externo ou azar histórico. E não existe no saco dos milagres outro 25 de Abril para nos «salvar»."
Eu pergunto: não será também, este sentimento de "inferioridade" tão português, atribuível a tão notáveis fazedores da opinião pública?
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24 abril, 2008
Jose Afonso - O Que Faz Falta
Eu sei que a mensagem parece muito ingénua, mas é verdade, isto é que faz falta por cá!
Até porque foi dito por um professor.
Até porque foi dito por um professor.
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25 de Abril
Não vá alguém esquecer-se!
Ficam aqui, além das imagens, a Grândola e a Marcha do MFA.
Ficam aqui, além das imagens, a Grândola e a Marcha do MFA.
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18 abril, 2008
Pink Floyd - Shine on You Crazy Diamond
Em vez de mandar tudo às malvas, como se dizia antigamente, posto aqui este vídeo
De vez em quando é preciso desabafar!
De vez em quando é preciso desabafar!
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16 abril, 2008
Petição aos sindicatos
Não sei se irá a tempo, mas aqui está o link para a petição aos sindicatos, para que não assinem acordo nenhum amanhã com o ME. Parece-me a atitude mais coerente com tudo o que se tem passado até agora!
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14 abril, 2008
Viola a quatro mãos!
Não andava à procura de nada disto, mas como nunca vi nada semelhante, partilho convosco :
mozart Marche turque
mozart Marche turque
13 abril, 2008
Albéniz: Suite Española para piano - "Granada"
Por várias razões tenho estado a ouvir Albeniz e descobri este vídeo, que põe o meu sangue espanhol a ferver.
Paulo López plays Granada from Albéniz.
Paulo López plays Granada from Albéniz.
10 abril, 2008
Escola da Ponte e habitual polémica sobre ela!
Não resisto a deixar aqui o link
para este texto na net sobre um texto na net.
para este texto na net sobre um texto na net.
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07 abril, 2008
Keith Jarrett plays Mozart (K. 488: 2. Adagio)
Apesar de já aqui ter posto Keith Jarrett a tocar Mozart, deixo mais um vídeo, mas uma peça diferente, não a dois pianos. Mais uma vez dedico a música a alguém, neste caso ao Rainer, mas claro que é também para todos os que a sentirem como sua.
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03 abril, 2008
01 abril, 2008
Os equívocos da actual política educativa
Sob este título deixo aqui
um link para este artigo do Paulo Guinote, na revista Autor.
É fácil de ler, bem estruturado e sem confusões conceptuais, isto é, preto no branco!
um link para este artigo do Paulo Guinote, na revista Autor.
É fácil de ler, bem estruturado e sem confusões conceptuais, isto é, preto no branco!
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28 março, 2008
Música em Hamburgo
Claro que é diferente de Portugal!
Aqui podem ler alguma coisa sobre isso.
Na segunda-feira passada assisti a um concerto fantástico, dentro dum ciclo chamado de "Brahms e os Modernos", em que a primeira parte era um trio com piano, op.87, número 2 e uma Sonata para piano e clarinete, op.120, número 2 também. A segunda parte foi o "Quatuor pour la fin du temps, de Messiaen.
Deixo-vos uma amostra em vídeo, mas garanto que ao vivo é muito melhor!
Os músicos foram os seguintes: Benjamin Schmid, violino; Clemens Hagen, violoncelo; Jörg Widmann, clarinete e Dejan Lazic no piano.
21 março, 2008
Steve Howe - Lute Concerto in D Major / Mood For A Day
Como vivo um pouco rodeada de adolescentes a aprender a tocar viola e a ouvir/descobrir
os grandes da música dita não erudita( da minha época), deixo aqui uma das minhas referências, que estou prestes a levar aos meus alunos.
Espero que gostem!
O próximo post será enviado de Hamburgo. Pelo menos um.
Boa Páscoa.
os grandes da música dita não erudita( da minha época), deixo aqui uma das minhas referências, que estou prestes a levar aos meus alunos.
Espero que gostem!
O próximo post será enviado de Hamburgo. Pelo menos um.
Boa Páscoa.
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19 março, 2008
Brahms - Violin Concerto in D major
Mais uma ligação a Hamburgo, outra vez via Brahms.
Brahms - Violin Concerto in D major - II. Adagio (G. Kremer, L. Bernstein & Wiener Phil. O.)
Brahms - Violin Concerto in D major - II. Adagio (G. Kremer, L. Bernstein & Wiener Phil. O.)
18 março, 2008
SPARTACUS - GRAND ADAGIO (Bessmertnova-Mukhamedov, 1982)
Hoje de manhã ouvi, na Antena 2, esta música lindíssima (Kachaturian), à ida para mais um dia de trabalho e fiquei a cantá-la o dia todo - o que me acontece frequentemente, suponho que aos outros também.
Pode ser que alguém não a conheça tão bem e se calhar também nunca viu o bailado.
Aqui fica o link, espero que para deleite de mais alguns.
Este vídeo também não é mau:
Pode ser que alguém não a conheça tão bem e se calhar também nunca viu o bailado.
Aqui fica o link, espero que para deleite de mais alguns.
Este vídeo também não é mau:
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17 março, 2008
15 março, 2008
Helene Grimaud plays Schumann Piano Concerto
Aqui , já que a pedido não se pode pôr aqui o vídeo. Mas que vale a pena ir lá ver, garanto que vale, apesar de ser pequeno.
No entanto podem ver este vídeo aqui, com música de um compositor natural de Hamburgo:
Brahms Rhapsody Op.79 No.2, Helene Grimaud
No entanto podem ver este vídeo aqui, com música de um compositor natural de Hamburgo:
Brahms Rhapsody Op.79 No.2, Helene Grimaud
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14 março, 2008
08 março, 2008
100.000 professores na rua...
Afinal a arrogância é mesmo profunda pois segundo a ministra
não é relevante a participação de 100.000 professores.
não é relevante a participação de 100.000 professores.
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06 março, 2008
Finland - Secondary Maths - The Human Factor
Muito interessante e responde a algumas questões sobre Educação, Ensino da Matemática, Finlândia e coisas parecidas. Vejam aqui, neste link , já que eu não sei como se põe aqui o vídeo.
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05 março, 2008
madredeus - haja o que houver
Boa música portuguesa para limpar um pouco a alma da má política portuguesa e da arrogância de quem a impõe.
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01 março, 2008
Argument to Beethoven's 5th
Não resisto a pôr aqui este vídeo que fui buscar ao Zoo Bizarro, aqui ao lado, do meu amigo jg.
Assim como eu não conhecia é possível que vocês também não!
No cue cards, no teleprompters, and no second takes--legendary funnyman Sid Caesar pioneered live television sketch comedy with his 1950s sitcoms Your Show of Shows and Caesar's Hour. This classic sketch is "Argument to Beethoven's 5th," Sid Caesar and Nanette Fabray play a married couple in a argument with pantomimed action and the dialogue is classic music.
Assim como eu não conhecia é possível que vocês também não!
No cue cards, no teleprompters, and no second takes--legendary funnyman Sid Caesar pioneered live television sketch comedy with his 1950s sitcoms Your Show of Shows and Caesar's Hour. This classic sketch is "Argument to Beethoven's 5th," Sid Caesar and Nanette Fabray play a married couple in a argument with pantomimed action and the dialogue is classic music.
28 fevereiro, 2008
Quatro razões principais para a crise da educação
Sob este título ver no Terrear
os argumentos lúcidos de Joaquim Azevedo.
os argumentos lúcidos de Joaquim Azevedo.
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23 fevereiro, 2008
Miles Davis & John Coltrane- SO WHAT
So what?
Música claro, da melhor!
Miles Davis and John Coltrane play one of the best renditions of SO WHAT ever captured on film-
Live in 1958. This clip is available on two different DVDs. "Miles Davis: The Cool Jazz Sound" and also- "Jazz Masters: Vintage Collection"
Música claro, da melhor!
Miles Davis and John Coltrane play one of the best renditions of SO WHAT ever captured on film-
Live in 1958. This clip is available on two different DVDs. "Miles Davis: The Cool Jazz Sound" and also- "Jazz Masters: Vintage Collection"
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22 fevereiro, 2008
Puccini nasceu há 150 anos
Anna Netrebko "Quando m'en vo" La Boheme
E como é uma efeméride, cabe-me a mim adaptar, imaginem, música de Puccini para as peças obrigatórias do concurso de flauta (5º e 6º anos) lá da minha escola. Parece esquisito não? Mas é verdade. Uma já está, ainda ando à procura da outra.
E como é uma efeméride, cabe-me a mim adaptar, imaginem, música de Puccini para as peças obrigatórias do concurso de flauta (5º e 6º anos) lá da minha escola. Parece esquisito não? Mas é verdade. Uma já está, ainda ando à procura da outra.
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Monty Python - Tchaikovsky's Piano Concerto No.1
Já estive várias vezes para postar este vídeo aqui, porque tem realmente muita piada e é uma piada musical! Neste momento pode ser lido sob outros pontos de vista, dependendo da conotação que se der ao presumível pianista, ao facto de entrar em palco embrulhado daquela forma, já para não falar da "apresentadora" no final.
19 fevereiro, 2008
Educação Artística no Expresso
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13 fevereiro, 2008
Correntes d'Escritas
Bem, enquanto andamos meio abananados com as acções do ME, aqui
na Póvoa de Varzim acontece ( quase a lembrar aquele programa de cultura que em tempos houve na RTP2) esta corrente que liga os escritores, as pessoas, as línguas, as cidades e os países àquilo que de mais importante levamos desta vida: o prazer de estar vivo e desfrutar da criatividade de todos.
na Póvoa de Varzim acontece ( quase a lembrar aquele programa de cultura que em tempos houve na RTP2) esta corrente que liga os escritores, as pessoas, as línguas, as cidades e os países àquilo que de mais importante levamos desta vida: o prazer de estar vivo e desfrutar da criatividade de todos.
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05 fevereiro, 2008
Tom Waits - Rockpalast 1977 06 I Wish I Was In New Orleans
Estava eu, outra vez a ouvir cassetes velhas e záz, mais uma partilha.
Bom proveito.
Gravado: Rockpalast, WDR Studio L, Köln, West Germany, April 18, 1977
Bom proveito.
Gravado: Rockpalast, WDR Studio L, Köln, West Germany, April 18, 1977
02 fevereiro, 2008
"O Consort Português Mal Temperado"
Aqui, neste linkencontram informações sobre os próximos concertos deste grupo, que eu vi ontem, na Igreja da Misericórdia da Póvoa de Varzim.
Sobre o título acima inscrito, o grupo "A Imagem da Melancolia" faz uma viagem pela polifonia instrumental portuguesa do século XVII.
A meu ver ninguém deveria perder este concerto.
Por outro lado já comprei e ouvi o novo CD, "A Arte da Usurpação" e achei-o delicioso.
Sobre o título acima inscrito, o grupo "A Imagem da Melancolia" faz uma viagem pela polifonia instrumental portuguesa do século XVII.
A meu ver ninguém deveria perder este concerto.
Por outro lado já comprei e ouvi o novo CD, "A Arte da Usurpação" e achei-o delicioso.
Educação Artística - Ministério da Educação ultima a sua destruição
O Ministério da Educação ultima uma Portaria (preve-se que para 11 de Fevereiro) que retira às escolas de ensino artístico especializado, vulgo Conservatórios, públicos e privados) a continuidade de prestar os seus serviços no 1º ciclo (vulgo ensino primário), bem como anula o regime de "supletivo" no ensino básico, limitando-o ao regime integrado.
Estas medidas afectarão directamente cerca de 100 escolas frequentadas por cerca de 30.000 alunos, das quais apenas 6 são públicas e, indirectamente, toda e educação artística nas escolas de ensino regular onde as artes foram relegadas para programas apelidados de enriquecimento curricular facultativos.
Neste sentido
já li e assinei a seguinte petição online:
"Defesa do Ensino Artístico em Portugal"
em
http://www.PetitionOnline.com/prpm/
Pediram-me ainda para deixar aqui o link para uma outra petição que tem o mesmo objectivo e a mesma razão de ser:aqui
Estas medidas afectarão directamente cerca de 100 escolas frequentadas por cerca de 30.000 alunos, das quais apenas 6 são públicas e, indirectamente, toda e educação artística nas escolas de ensino regular onde as artes foram relegadas para programas apelidados de enriquecimento curricular facultativos.
Neste sentido
já li e assinei a seguinte petição online:
"Defesa do Ensino Artístico em Portugal"
em
http://www.PetitionOnline.com/prpm/
Pediram-me ainda para deixar aqui o link para uma outra petição que tem o mesmo objectivo e a mesma razão de ser:aqui
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01 fevereiro, 2008
Arrau plays Schumann Carnaval
Como é carnaval e supostamente ninguém leva a mal, deixo esta música fantástica.
Há imensas coisas a preocuparem-me neste momento mas também me sinto muito feliz por razões pessoais e portanto não posso oferecer mais nada a não ser música.
Bom carnaval!
Há imensas coisas a preocuparem-me neste momento mas também me sinto muito feliz por razões pessoais e portanto não posso oferecer mais nada a não ser música.
Bom carnaval!
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16 janeiro, 2008
Irán: Pongamos fin a las lapidaciones
El artículo 104 del Código Penal iraní describe que la pena con la que se castigará el "delito" del adulterio será la lapidación. Para ello se usarán piedras "no tan grandes como para matar a la persona de uno o dos golpes, ni tan pequeñas como para no poder considerarlas piedras". En el artículo 102 se detalla que para ejecutar este castigo, en el caso de un hombre, se le enterrará en el suelo hasta la cintura, y en el caso de las mujeres, hasta el pecho.
Não custa nada, talvez dois minutos do nosso tempo, clic aqui para ajudar a erradicar esta primitiva forma de punição.
Não custa nada, talvez dois minutos do nosso tempo, clic aqui para ajudar a erradicar esta primitiva forma de punição.
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13 janeiro, 2008
Gestão e autonomia das escolas - petição.
O meu amigo Manuel Baptista alertou-me para esta petição, que já assinei, para estender o período de discussão pública da nova(mais uma) lei sobre a gestão e autonomia das escolas.
Como tem consequências para professores, alunos, pais, tios, avós, enfim para os portugueses no geral, talvez fosse bom ir lá ler a petição e depois, quem sabe, assiná-la!
Como tem consequências para professores, alunos, pais, tios, avós, enfim para os portugueses no geral, talvez fosse bom ir lá ler a petição e depois, quem sabe, assiná-la!
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12 janeiro, 2008
09 janeiro, 2008
´"A moral pública da era Sócrates"
Sob este título, Manuel Carvalho fez o editorial do Público do domingo 6 de Janeiro último.
Só pelo tema já dá para ver que 2008 não vai ser muito diferente de 2007 no que toca ao grupo dos "socretinos" que andam por aí, com ar ufano, nos últimos anos.
Diz o editorialista "Pegando nas pontas de múltiplas iniciativas, percebe-se que o país está a ser comprimido por restrições destinadas a criar um homem novo na costa oeste da Europa, um homem crente nas virtudes do Governo, saudável, civilizado e sem vícios."
Conforme fui lendo o texto até ao fim (ainda é uma mania que tenho) fui pensando em como no fundo, quase todas as análises que se vão fazendo em torno da nossa falta crónica de civismo, estão erradas.
Primeiro, porque para sermos mais civilizados não precisamos de ir buscar nenhum modelo ao estrangeiro. Segundo, também não precisamos de perder as características tipicamente portuguesas que temos para ser mais cidadãos. Terceiro é precisamente por essas manias que os políticos nos impõem que demoramos tanto a mudar hábitos e mentalidades.
Sem brincar, temos de deixar de confiar numa classe política que não sabe fazer nada nem ser nada a não ser política e políticos. Quem se julgam eles? Porque é que um homem, que nunca na vida fez nada senão ser político, nem tem uma profissão, nem uma especialização, nem reconhecida experiência em área nenhuma, a não ser mover-se e pelos vistos safar-se na área da corte política lisboeta, acha que tem a capacidade de saber como mudar um país?
Claro que não sabe: copia ali, cola acolá, remenda mais à frente, corta e cose e já está!
E com isto temos mais uma vez uma corte, cheia de cortesãos a mover-se como formigas a a amealhar à custa de quem não pode fugir e tem de se sujeitar.
Eu continuo a pensar que é na educação que se pode fazer a mudança. Está visto que os políticos não pensam assim. Mas parece-me que há cada vez mais pessoas a pensar o mesmo que eu.
Por outro lado acho que o "poder" que todos os profissionais ligados às escolas têm, talvez em conjunto com alguns pais, podia e devia ser utilizado para mudar, para melhor, a sociedade portuguesa.
Sei que devia desenvolver melhor esta ideia, mas neste momento não sou capaz. Pode ser que alguém queira ajudar!
Só pelo tema já dá para ver que 2008 não vai ser muito diferente de 2007 no que toca ao grupo dos "socretinos" que andam por aí, com ar ufano, nos últimos anos.
Diz o editorialista "Pegando nas pontas de múltiplas iniciativas, percebe-se que o país está a ser comprimido por restrições destinadas a criar um homem novo na costa oeste da Europa, um homem crente nas virtudes do Governo, saudável, civilizado e sem vícios."
Conforme fui lendo o texto até ao fim (ainda é uma mania que tenho) fui pensando em como no fundo, quase todas as análises que se vão fazendo em torno da nossa falta crónica de civismo, estão erradas.
Primeiro, porque para sermos mais civilizados não precisamos de ir buscar nenhum modelo ao estrangeiro. Segundo, também não precisamos de perder as características tipicamente portuguesas que temos para ser mais cidadãos. Terceiro é precisamente por essas manias que os políticos nos impõem que demoramos tanto a mudar hábitos e mentalidades.
Sem brincar, temos de deixar de confiar numa classe política que não sabe fazer nada nem ser nada a não ser política e políticos. Quem se julgam eles? Porque é que um homem, que nunca na vida fez nada senão ser político, nem tem uma profissão, nem uma especialização, nem reconhecida experiência em área nenhuma, a não ser mover-se e pelos vistos safar-se na área da corte política lisboeta, acha que tem a capacidade de saber como mudar um país?
Claro que não sabe: copia ali, cola acolá, remenda mais à frente, corta e cose e já está!
E com isto temos mais uma vez uma corte, cheia de cortesãos a mover-se como formigas a a amealhar à custa de quem não pode fugir e tem de se sujeitar.
Eu continuo a pensar que é na educação que se pode fazer a mudança. Está visto que os políticos não pensam assim. Mas parece-me que há cada vez mais pessoas a pensar o mesmo que eu.
Por outro lado acho que o "poder" que todos os profissionais ligados às escolas têm, talvez em conjunto com alguns pais, podia e devia ser utilizado para mudar, para melhor, a sociedade portuguesa.
Sei que devia desenvolver melhor esta ideia, mas neste momento não sou capaz. Pode ser que alguém queira ajudar!
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03 janeiro, 2008
Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918)
No sábado passado fui ver esta exposição e descobri que neste lugar, a Barlach Haus em Hamburgo, têm um programa até Março, relacionado não só com Amadeo mas com Portugal.
Gostei especialmente dos desenhos a tinta da china.
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