27 fevereiro, 2010

Aprender com o tempo!

Público - Uma semana ao acaso em 1997

"Diz-se que um clássico da literatura consegue ser mais moderno que o jornal da véspera. Ao mesmo tempo, nada é tão instrutivo como reler jornais velhos e arquivados. Um jornal de há 10 ou 20 anos funciona como bússola de um presente permanente. Em Portugal, sobretudo. Nós raramente aprendemos alguma coisa com o tempo. E, quando nos damos conta, estamos a ruminar por que é que devíamos ter pensado mais cedo naquilo que nos escapou...."


Começa assim esta crónica de Pedro Lomba. Já tem duas semanas, espero que consigam is lá ler. Podia pôs aqui o último parágrafo, mas perdia o interesse a leitura total do texto.

24 fevereiro, 2010

Museu Virtual Europeu

Através de um post no Interatic, tomei conhecimento deste Museu.
Ainda não tive tempo para explorar, mas de certeza que vale a pena.
De qualquer forma, o conceito inscreve-se na ideia de uma Europa unida, que não vinga muito entre nós, portugueses. Eu acho importante essa ideia e consigo integrar-me nela.

16 fevereiro, 2010

Filosofia no 2º Ciclo - projecto inovador

Do Educare, copiei esta notícia.
Parece-me importante por estimular algo que falta, duma forma geral,
 a muita gente: o espírito crítico, a capacidade de análise e de argumentação.

Filosofia estimula alunos do 2.º ciclo
Sara R. Oliveira| 2010-02-08

Os alunos mais novos da Escola Secundária Dr. Manuel Laranjeira, em Espinho, discutem a verdade, a justiça, o bem e o mal. Os argumentos são debatidos e o espírito crítico aguçado.


"Eu sei como é que o filósofo Sócrates morreu", diz Guilherme, de 10 anos, à professora à porta da sala, antes de a aula começar. A turma do 5.º B da Escola Secundária Dr. Manuel Laranjeira, em Espinho, prepara-se para mais 45 minutos de Filosofia, área curricular não disciplinar. Carla Pereira, a professora, escreve no quadro o sumário do dia: "Leitura do texto sobre 'a morte de Sócrates'. Discussão e avaliação dos argumentos sobre 'a obrigação perante a lei'". Bernardo, o aluno que numa aula anterior falou na célebre frase "só sei que nada sei", começou a ler o texto que será analisado nas próximas aulas.


"Esta será uma lição diferente. Não há cenários, personagens ou diálogos. Há um filósofo perante um dilema pessoal - a sua condenação à morte". A introdução aguça o apetite. A discussão começa. Guilherme aproveita para anunciar que Sócrates morreu envenenado, por cicuta, segundo viu num concurso televisivo, na resposta à questão como morreu Sócrates. É hora de "espremer" o texto e argumentar. "Os políticos não concordavam com o que ele discutia sobre a verdade, a justiça, a beleza e o conhecimento", avança Beatriz. Gonçalo acrescenta: "os políticos tinham inveja de Sócrates".


Maria João introduz uma questão importante com uma pergunta. "O facto de Sócrates ser obrigado a beber veneno tem a ver com a sua obrigação perante a lei?". "Porque não fugiu?", questiona Rúben. Nuno está indeciso. Por um lado, acha que o filósofo grego deve cumprir a lei que tanto apregoa, por outro, considera que a morte é uma condenação demasiado pesada. "Ele defende tanto a lei que não pode fugir, mas também vai morrer...". Jorge tem uma opinião clara: "Não é cobardia fugir da morte". A professora lança mais uma pergunta para a turma: Estamos sempre obrigados a cumprir a lei? "Sim, mas nem sempre cumprimos...", responde Nuno. O tema da morte de Sócrates vai continuar a ser debatido nas próximas três, quatro aulas. Até chegar-se à última questão: "E tu, o que farias se estivesses no lugar de Sócrates?".


Desde o ano lectivo anterior que o conselho executivo da escola de Espinho decidiu ocupar os 45 minutos que pode gerir com Filosofia no 2.º ciclo. Neste momento, quatro turmas do 5.º ano de escolaridade e uma do 6.º têm uma aula por semana. O convite surpreendeu Faustino Vaz, professor de Filosofia do Secundário, que o aceitou de imediato como mais um desafio. O projecto caiu-lhe nos braços e teve de criar tudo de raiz, depois de muitas horas de pesquisas. "Não há experiência no ensino de Filosofia para estas idades", lembra.


Era necessário criar uma estrutura didáctica adequada e definir quais os problemas filosóficos a abordar com os alunos mais novos da escola. Não foi fácil partir do zero, mas Faustino Vaz acabou por optar pelos problemas de ética e de filosofia política. A verdade, a justiça distributiva e retributiva, o bem são alguns dos assuntos que os alunos de 9, 10 e 11 anos tratam na aula de Filosofia, que não entra na avaliação final. "Em vez de partir de problemas abstractos, é interessante ver quais as opções, as avaliações e os juízos que os alunos formam", refere o professor. No trabalho de selecção, é fundamental escolher o que é filosoficamente relevante e didacticamente adequado.


Os assuntos têm despertado bastante interesse dentro da sala de aula e o balanço é positivo. O sentido da vida é uma das questões que um aluno já pediu para abordar na aula. "Será que as máquinas pensam?", foi a questão da filosofia da mente lançada aos pequenos estudantes. A introdução de problemas de lógica no 6.º ano está em perspectiva. "Os miúdos captam os assuntos. É perfeitamente possível ensinar Filosofia a estas idades e de uma maneira séria, dando-lhes argumentos que são classicamente discutidos."


Carla Pereira é a outra professora de Filosofia de serviço. Usa os textos criados por Faustino Vaz, herdou o material didáctico, e este ano lectivo começou a ensinar Filosofia aos alunos mais novos. "É um desafio", admite. Colocá-los a reflectir sobre os temas, avaliarem argumentos, apresentarem soluções. O que estimula o espírito crítico. "Eles interiorizam as questões principais, tomam posições, aprendem a pensar por si próprios", adianta. O papel do professor, além de conduzir a aula, é orientar no sentido de formar os melhores juízos. E sentido crítico? "Têm-no bem espevitado e bem aguçado", responde Carla Pereira. "Sabem distinguir um problema filosófico de um problema não filosófico", acrescenta Faustino Vaz.


Porque não Filosofia? Porque não aguçar a análise crítica, a capacidade de análise, o poder de argumentação em alunos que acabaram de sair do 1.º ciclo? A directora da escola de Espinho, Maria Ricardo, considerou que a disciplina fazia todo o sentido nos 45 minutos que pode gerir como entender. "É uma novidade que agrada a pais e alunos". "A Filosofia está um bocadinho na moda. É um projecto novo, é uma novidade, uma oferta da escola. Nesta idade, fica sempre lá qualquer coisa", afirma. A possibilidade de estender a Filosofia ao 3.º ciclo está, por enquanto, colocada de parte. Maria Ricardo explica que os 45 minutos são constantemente requisitados por disciplinas que fazem parte do currículo.

15 fevereiro, 2010

Boris Berezovski

Na sexta-feira passada, ouvi ao vivo e a cores este mesmo Estudo de Execução Transcendental, nº4 Mazeppa, precisamente por este pianista.






Do Programa original, Robert Schumann Davidsbündlertänze, op.6 ;Franz Liszt 4 Estudos de execução transcendente
Fryderyk Chopin Sonata nº 3, op.58, há a destacar a substituição da Sonata de Chopin, pela Sonata em Si menor de Liszt, a qual já referi em post há uns tempos atrás.

Não sendo uma fã do pianista, acho que é um grande e talentoso pianista, na minha modesta opinião.

O vídeo é fantástico e vale a pena ver, por causa da realização, além da execução trancendental, propriamente dita.

Para os fãs de Liszt e da Sonata: ainda na minha modesta opinião, um pouco rápida demais, principalmente na Fuga e também demasiado fria.

03 fevereiro, 2010

O Porto em Fotografia

Tenho um amigo, o Barata, que me manda muitas daquelas mensagens reenviadas.
Já sei que nunca vai deixar de o fazer, mesmo sabendo que se me enviar duas
ou três de cada vez eu ponho tudo no lixo.
 Já me mandou algumas piadas muito giras e já me mandou algumas ligações muitos interessantes. Muitas vezes não acho graça ou interesse, mas não digo nada. Ponho no lixo e pronto!
Este Link é mesmo muito interessante, principalmente para os Tripeiros.



Esta fotografia é desse site, tem direitos de autor claro e é da Sé do Porto.
Além das imagens tem muita informação histórica e outra informação útil.
O site é de António Amen e é bilingue: Português e Inglês.