31 dezembro, 2018
Ano Novo/ Arquivo/ Geringonça/ Aqui e Agora
À boa moda do Facebook, que não estimo muito, partilho aqui um post de 2012, que reencontrei ao pesquisar, no meu blogue, por Ano Novo!
Nem de propósito e a propósito, dum período quase passado daquilo que manhosamente algumas pessoas chamam de "geringonça".
O link para o post: https://sucosuquinhosucodinho.blogspot.com/2012/05/e-preciso-retirar-o-estado-da-tutela-do.html#comment-form
e um detalhe final do entrevistado nesse post:
"Como advogado, sempre fui um profissional do Direito. Tenho a minha vida estável. Os filhos formados. Gostava um dia de escrever mais e estudar mais. Colaborar para o diálogo político da esquerda, do centro-esquerda e do centro democrático. Tenho sempre muita atenção com o centro democrático porque a nossa experiência no Brasil - e a actual situação europeia também coloca isso - é que é impossível fazer um Governo de mudança sem estabelecer um contrato político com o centro democrático que tem uma grande influência nos sectores médios da sociedade, que pode ser atraído para um projecto democrata, progressista e que não seja a dogmática neoliberal. Eu ganhei a eleição na primeira volta pelo PT contra os socialistas e os comunistas e chamei os partidos de centro e de centro-esquerda para governar comigo, fiz uma coligação. Aqui em Portugal, por exemplo, estranhei que no 1.º de Maio houvesse duas manifestações, uma da CGTP outra da UGT. Sem querer dar opinião e respeitando os partidos - até já conversei com o Presidente Cavaco Silva, que respeito -, pergunto-me se não era de os partidos do centro democrático e da esquerda e o Partido Comunista fazerem um acordo de meia dúzia de pontos para tirar o país da crise e da órbita da tutela normativa do banco central alemão... Esse acordo não iria valorizar a democracia e a República em Portugal? "
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29 setembro, 2018
"Nós estamos a devastar a natureza"
Hoje, no jornal Público, uma entrevista a Will Steffen com um assunto premente, do meu ponto de vista.
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27 setembro, 2018
Música na Educação
Mais um exemplo do valor da Música na Educação!
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Remar contra a maré.
24 setembro, 2018
Rite of Spring Clap-along
Achei este vídeo tão bom que não resisti a trazê-lo para aqui e publicá-lo!
Vale mesmo a pena ver e ouvir com toda a atenção. A Música é mesmo uma criação espantosa da humanidade!
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28 julho, 2018
Why the Media Got It Wrong About Gaza and Palestine
Linda Sarsour Explains Why the Media Got It Wrong About Gaza and Palestine
O vídeo é dirigido aos Americanos, mas acho que todos os cidadãos do mundo se deveriam perguntar porque se mantém semelhante situação. Desde que me lembro de mim com consciência do mundo e dos outros que existe esta questão Palestiniana. Acho que tem mesmo de se resolver!
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19 julho, 2018
How exactly does binary code work?
Um vídeo giríssimo, com informação importante e espero, de alguma forma elucidativa, nos dias que correm.
Dá para ver com legendas em Português.
Retirado de TED EdLessons Worth Sharing.
Dá para ver com legendas em Português.
Retirado de TED EdLessons Worth Sharing.
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04 julho, 2018
6 Problems with our School System
Nomeados no vídeo, seis problemas de todos os Sistemas Educativos da actualidade e que o verdadeiro poder - económico e político - insiste em esconder e não quer mudar.
Penso que vale a pena continuar a pressão para mudar, a sério.
O vídeo é inglês, mas vê-se melhor com as legendas activadas, não as automáticas.
P.S. Se houver por aí uma "alma caridosa" que possa traduzir e inserir legendas em Português, dava jeito para mais pessoas poderem perceber exactamente do que se está a falar.
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20 junho, 2018
Conselho dos Direitos Humanos - EUA
Quarta-feira, 20 de Junho de 2018
BARTOON LUÍS AFONSO
E é assim que avançamos na civilização global do século XXI!
Valha-nos o sentido de humor de pessoas como o Luís Afonso.
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Trumpetadas.
18 junho, 2018
Quatro biliões de anos de evolução em seis minutos
Parece-me que todas as pessoas conseguem entender esta explicação.
Muito clara.
Four billion years of evolution in six minutes
"Did humans evolve from monkeys or from fish? In this enlightening talk, ichthyologist and TED Fellow Prosanta Chakrabarty dispels some hardwired myths about evolution, encouraging us to remember that we're a small part of a complex, four-billion-year process -- and not the end of the line."
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29 abril, 2018
Rachmaninoff - Symphony No 2 in E minor, Op 27 - Adagio
Podem ver e ouvir a Sinfonia toda, mas marquei o vídeo para iniciar no 3º andamento, no Adágio.
Ouvi-o ontem no Mezzo e o meu cérebro passou a noite a ouvi-lo enquanto dormia.
Realmente infiltra-se. Mas vale a pena ouvir a sinfonia toda.
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Sinfonia nº2 - Adágio
25 abril, 2018
25 de ABRIL SEMPRE
Sem nenhuma ideologia por trás do título, a não ser aquela que defende a LIBERDADE, a CIDADANIA, enfim os DIREITOS HUMANOS!
Talvez por isso se celebra A Revolução dos Cravos com as Canções de Intervenção.
Neste caso, na minha escola, com os colegas, uma canção do Zeca Afonso, "Traz Outro Amigo Também", no intervalo grande, para os colegas (poupo-vos o áudio)!
Os alunos também têm sido incluídos nesta celebração, na sala de aula, em várias disciplinas. Nos últimos dias ouve-se cantar a Grândola, vêem-se vídeos, fotografias, contam-se histórias, fazem-se retratos e muito mais.
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19 abril, 2018
" A educação não pode ignorar a curiosidade das crianças", diz Edgar Morin
Post repescado do VoxNostra, um blogue colectivo que está ainda online mas parado.
Continua actual, senão mais actual ainda!
RIO - O antropólogo, sociólogo e filósofo Edgar Morin fará uma das quatro conferências magnas do encontro internacional Educação 360, promovido por O GLOBO e "Extra" em parceria com Sesc e da Prefeitura do Rio, com apoio do Canal Futura. O evento acontece dias 5 e 6 de setembro, na Escola Sesc do Ensino Médio, em Jacarepaguá. Nesta entrevista, Morin critica o modelo ocidental de ensino e diz que o professor tem uma missão social, por isso, segundo ele, “é preciso educar os educadores”.
O que é a transdisciplinaridade, que defende a unidade do conhecimento?
A literatura e as artes deveriam ocupar mais espaço no currículo das escolas? Por quê?
In O Globo , entrevista por Andrea Range em 17/08/2014
Continua actual, senão mais actual ainda!
RIO - O antropólogo, sociólogo e filósofo Edgar Morin fará uma das quatro conferências magnas do encontro internacional Educação 360, promovido por O GLOBO e "Extra" em parceria com Sesc e da Prefeitura do Rio, com apoio do Canal Futura. O evento acontece dias 5 e 6 de setembro, na Escola Sesc do Ensino Médio, em Jacarepaguá. Nesta entrevista, Morin critica o modelo ocidental de ensino e diz que o professor tem uma missão social, por isso, segundo ele, “é preciso educar os educadores”.
Na sua opinião, como seria o modelo ideal de educação?
A figura do professor é determinante para a consolidação de um modelo “ideal” de educação. Através da Internet, os alunos podem ter acesso a todo o tipo de conhecimento sem a presença de um professor. Então eu pergunto, o que faz necessária a presença de um professor? Ele deve ser o regente da orquestra, observar o fluxo desses conhecimentos e elucidar as dúvidas dos alunos. Por exemplo, quando um professor passa uma lição a um aluno, que vai buscar uma resposta na Internet, ele deve posteriormente corrigir os erros cometidos, criticar o conteúdo pesquisado. É preciso desenvolver o senso crítico dos alunos. O papel do professor precisa passar por uma transformação, já que a criança não aprende apenas com os amigos, a família, a escola. Outro ponto importante: é necessário criar meios de transmissão do conhecimento a serviço da curiosidade dos alunos. O modelo de educação, sobretudo, não pode ignorar a curiosidade das crianças.
Quais são os maiores problemas do modelo de ensino atual?
O modelo de ensino que foi instituído nos países ocidentais é aquele que separa os conhecimentos artificialmente através das disciplinas. E não é o que vemos na natureza. No caso de animais e vegetais, vamos notar que todos os conhecimentos são interligados. E a escola não ensina o que é o conhecimento, ele é apenas transmitido pelos educadores, o que é um reducionismo. O conhecimento complexo evita o erro, que é cometido, por exemplo, quando um aluno escolhe mal a sua carreira. Por isso eu digo que a educação precisa fornecer subsídios ao ser humano, que precisa lutar contra o erro e a ilusão.
O senhor pode explicar melhor esse conceito de conhecimento?Vamos pensar em um conhecimento mais simples, a nossa percepção visual. Eu vejo as pessoas que estão comigo, essa visão é uma percepção da realidade, que é uma tradução de todos os estímulos que chegam à nossa retina. Por que essa visão é uma fotografia? As pessoas que estão longe, são pequenas, e vice-versa. E essa visão é reconstruída de forma a reconhecermos essa alteração da realidade, já que todas as pessoas apresentam um tamanho similar. Todo conhecimento é uma tradução, que é seguido de uma reconstrução, e ambos os processos oferecem o risco do erro. Existe um outro ponto vital que não é abordado pelo ensino: a compreensão humana. O grande problema da Humanidade é que todos nós somos idênticos e diferentes, e precisamos lidar com essas duas ideias que não são compatíveis. A crise no ensino surge por conta da ausência dessas matérias que são importantes ao viver. Ensinamos apenas o aluno a ser um indivíduo adaptado à sociedade, mas ele também precisa se adaptar aos fatos e a si mesmo.
O que é a transdisciplinaridade, que defende a unidade do conhecimento?
As disciplinas fechadas impedem a compreensão dos problemas do mundo. A transdisciplinaridade, na minha opinião, é o que possibilita, através das disciplinas, a transmissão de uma visão de mundo mais complexa. O meu livro “O homem e a morte” é tipicamente transdisciplinar, pois busco entender as diferentes reações humanas diante da morte através dos conhecimentos da pré-história, da psicologia, da religião. Eu precisei fazer uma viagem por todas as doenças sociais e humanas, e recorri aos saberes de áreas do conhecimento, como psicanálise e biologia.
Como a associação entre a razão e a afetividade pode ser aplicada no sistema educacional?
É preciso estabelecer um jogo dialético entre razão e emoção. Descobriu-se que a razão pura não existe. Um matemático precisa ter paixão pela matemática. Não podemos abandonar a razão, o sentimento deve ser submetido a um controle racional. O economista, muitas das vezes, só trabalha através do cálculo, que é um complemento cego ao sentimento humano. Ao não levar em consideração as emoções dos seres humanos, um economista opera apenas cálculos cegos. Essa postura explica em boa parte a crise econômica que a Europa está vivendo atualmente.
A literatura e as artes deveriam ocupar mais espaço no currículo das escolas? Por quê?
Para se conhecer o ser humano, é preciso estudar áreas do conhecimento como as ciências sociais, a biologia, a psicologia. Mas a literatura e as artes também são um meio de conhecimento. Os romances retratam o indivíduo na sociedade, seja por meio de Balzac ou Dostoiévski, e transmitem conhecimentos sobre sentimentos, paixões e contradições humanas. A poesia é também importante, nos ajuda a reconhecer e a viver a qualidade poética da vida. As grandes obras de arte, como a música de Beethoven, desenvolvem em nós um sentimento vital, que é a emoção estética, que nos possibilita reconhecer a beleza, a bondade e a harmonia. Literatura e artes não podem ser tratadas no currículo escolar como conhecimento secundário.
Qual a sua opinião sobre o sistema brasileiro de ensino?
O Brasil é um país extremamente aberto a minhas ideias pedagógicas. Mas a revolução do seu sistema educacional vai passar pela reforma na formação dos seus educadores. É preciso educar os educadores. Os professores precisam sair de suas disciplinas para dialogar com outros campos de conhecimento. E essa evolução ainda não aconteceu. O professor possui uma missão social, e tanto a opinião pública como o cidadão precisam ter a consciência dessa missão.
In O Globo , entrevista por Andrea Range em 17/08/2014
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Educação
07 abril, 2018
David Bueno explica cómo cambia nuestro cerebro al aprender.
Uma conversa absolutamente imperdível e altamente interessante e esclarecedora.
A Neurociência ao serviço da Educação, num discurso límpido e directo.
Se activarem as legendas em Espanhol, sem serem automáticas, percebe-se melhor.
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02 abril, 2018
Os mundos da ansiedade
Publicado ontem no Público, escrito por
JOSÉ PEDRO MONTEIRO e
MIGUEL BANDEIRA JERÓNIMO
Destaco a conclusão, mas acho que vale a pena ler tudo.
"Todos os episódios aqui elencados podem ser vistos como manifestações de problemas globais. Não se reduzem a geografias concretas. Não são propriedade de sociedades ou “culturas” específicas. São resultado de múltiplos factores históricos, muitos deles associados às múltiplas globalizações que desde há muito originaram o encontro da diferença e as ansiedades e receios deste resultantes. Nascem do estereótipo e do rumor. Decorrem de simplificações de vária ordem, da redução de problemas a explicações mono causais ou da sua claríssima manipulação interesseira. Promovem “soluções” que frequentemente ampliam o problema que declaram resolver. É obrigatório descodificar os seus usos mais grosseiros e perniciosos."
JOSÉ PEDRO MONTEIRO e
MIGUEL BANDEIRA JERÓNIMO
Destaco a conclusão, mas acho que vale a pena ler tudo.
"Todos os episódios aqui elencados podem ser vistos como manifestações de problemas globais. Não se reduzem a geografias concretas. Não são propriedade de sociedades ou “culturas” específicas. São resultado de múltiplos factores históricos, muitos deles associados às múltiplas globalizações que desde há muito originaram o encontro da diferença e as ansiedades e receios deste resultantes. Nascem do estereótipo e do rumor. Decorrem de simplificações de vária ordem, da redução de problemas a explicações mono causais ou da sua claríssima manipulação interesseira. Promovem “soluções” que frequentemente ampliam o problema que declaram resolver. É obrigatório descodificar os seus usos mais grosseiros e perniciosos."
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Série Histórias do Presente.
28 março, 2018
In High School, the Kids Are Not All Right
Publicado no site Edutopia. Um assunto pouco falado e muito calado em que a grande maioria das pessoas, professores incluídos, não tem competências para tratar. Nestes casos, usar só o conhecimento do senso-comum acaba por ser perigoso.
With social and academic pressure mounting, a teacher shares what he’s learned about tracking his students’ mental well-being.
By David Tow
March 7, 2018
I lost my first student to suicide not long ago. The student was no longer in my class at the time, nor even at the school, but I was flooded with the expected surge of feelings: overwhelming sadness, periodic despair, compulsive frame-by-frame replays of our every interaction. I felt the loss deeply. It was unspeakably tragic—for the student’s friends and family, for me, and for the world I’d hoped the student would help shape.
I was haunted, too—I still am—by the fear of a similar tragedy among my raw-nerved and anxious students. And the recent spike in teenage suicides in my area has underscored this fear sharply.
Based on my observations, the lives of the high school students I teach are hemmed in everywhere by social pressures and expectations: high-stakes testing, the looming shadow of college admissions, the fiercely competitive school system, the painful process of figuring out who you are, and the ubiquitous desire for peer acceptance. Add to this the unseen pressures—fractured or fragmented home lives, emotional or physical violence and abuse, struggles with substance use, legal problems, and the wide range of issues borne by the many immigrant communities across the country—and it makes for a period of unsustainable emotional distress. In recent weeks the constant pressure has meant dealing with student depression almost daily, and helping support those who I feel might be toeing the line of self-harm.
There are plenty of resources for dealing with student mental health issues, of course—though most of them are geared either toward college kids or, more tragically, toward elementary and middle school-aged children. The sources that do offer strategies tailored for high school students tend to be either excessively academic or so general as to be useless. Reviewing my notes from my joint credential and master’s program, I find inconsistency and a frustrating lack of clarity. The strategies include things like teaching positive management strategies and promoting emotional competency, or educating staff on mental health issues and encourage social supports.
As a practicing teacher, I don’t find that very helpful. And in my day-to-day work life, I see two common—and mostly inadequate—mental health strategies deployed to help high schoolers who look like they might be struggling: First, take some time, and second, get caught up. Even if the advice is phrased differently, it’s usually a variation on the same theme. Students are advised to take the adolescent equivalent of a personal day, and then complete their work accordingly. I’m not pointing fingers. I’ve done it myself.
In my case, frustration drove me to seek some better answers. In a series of recent conversations with the mental health professionals I trust, with colleagues who have a long history of putting students’ mental well-being first—and of course with students—I’ve assembled a list of strategies for classroom teachers to implement that might help not just treat the symptoms but also address the underlying issues.
5 STRATEGIES FOR PROMOTING HIGH SCHOOLERS’ MENTAL WELL-BEING
1. Ask “How are you doing?”—and mean it. For the past six years, I’ve stood at the door and welcomed my high school students in with a handshake and a variant of that question. If I sense any problems, I might ask “Really?” or “You sure?” I think it’s reassuring to students to know that an adult in their life cares about their well-being, and the research strongly supports that position.
Student responses, even if they don’t answer honestly, can reveal volumes about their actual mental and emotional status. In my class, as students complete the warm-up, I go to my roster and note which students seemed upset or otherwise off.
Over the course of an average month, I think it’s a good goal to seek out one substantial check-in with every student, no matter how they seem to be doing. The teacher will have made a meaningful one-on-one contact, and the student will know that the teacher has their well-being at heart. Furthermore, it’s easy and cheap in terms of time invested, but can yield important insights.
2. Set office hours. This is a policy I’ve borrowed from some of the best teachers I’ve worked with: Set formal office hours and use them to meet with students about more than just academic concerns. For example, I’ll try and meet with each of my students once per semester at some point outside of class time and use the conversation to learn more about who they are, what their academic goals are, and whatever other concerns they have. More often than not, these conversations move into more meaningful territory—most of my students just want or need someone to talk to. The primary objection is that this costs a great deal of time, and I agree. It’s time intensive, but I think it’s worth it.
3. Remember your Maslow. It seems trite to point this out, but in the midst of all the testing and the grading, we need to remind ourselves that mental health trumps academic performance every time. Students who don’t feel grounded or safe or healthy cannot do their best work. Instead of constructing a classroom environment that operates at 100 percent difficulty all the time, consider alternate models that allow students to feel supported and competent first—and then consciously and explicitly ratchet up the difficulty and complexity as appropriate. I try to practice a type of curricular minimalism: lots of guided and independent low-stakes practice, culminating in a manageable set of summative exercises.
4. Consider what matters. I have often spoken with both past and current colleagues about makeup work. Many are of the belief that if a student misses an assignment, they should be—and often must be—responsible for timely completion upon their return. Others tend to recommend a gardener’s approach, pruning the material to its most vital branch. More specifically, when a student is out, it’s important for teachers to consider what work, what skills, and what benchmarks are actually important for outcomes.
When a colleague suggested to me that not all assignments matter, and those that do matter don’t all matter the same, I balked—but there’s plenty of wisdom in the idea. When a student falls behind, consider dropping assignments or editing down the work and, most importantly, explain to the student why that exception is being made. They will appreciate the clarity and the empathy, and most respond by working with greater discipline toward more manageable outcomes in the future.
5. Use the professionals. The best attempts of teachers pale in comparison to the support, resources, and guidance of professionals. I cannot advocate enough for teachers and all school staff to get to know your on-site school psychologists or mental health counselors (if you are so lucky), or to find those very important names and numbers immediately. Every mental health professional I’ve met in education has impressed me with their sensitivity, care, and ability to identify underlying issues well beyond my knowledge, and they explain the connection between a student’s case history and my observations in a way that is both useful and crystal clear. Although teachers tend to try to be self-sufficient and eschew asking for help from those outside the classroom, we aren’t mental health professionals—and this sort of assistance is necessary.
And don’t forget to talk to someone yourself. This last strategy emphasizes self-care. I’ve seen teachers look just as punch-drunk as students, sometimes suffering from the same anxiousness and depression. It’s important that teachers make an effort to talk to someone else—especially since the old truism that each classroom is its own kingdom is generally still true. A teacher who is burdened with the trials and tribulations of their hundred-plus students—and their own struggles to boot—won’t have the headspace to be a humane, observant, and effective shepherd.
Whether it’s in small doses with a spouse or significant other, structured sessions with a therapist, or even informational conversations with colleagues, getting those feelings and thoughts out of your head will make you more capable of responding to the needs of others.
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26 fevereiro, 2018
23 fevereiro, 2018
Lascia ch'io pianga (Rinaldo)
Hoje 23 de Fevereiro, aniversário de Haendel
Também gosto muito desta interpretação:
15 fevereiro, 2018
Rimsky-Korsakov Quintet in B flat major
Uma música que me põe invariavelmente bem disposta.
De um compositor pouco conhecido pela maioria das pessoas não ligadas à Música, mas que vale a pena conhecer.
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14 fevereiro, 2018
O Carnaval dos Animais
Já que não fui ao Carnaval, trouxe o Carnaval para cá!
É uma peça de referência quando se fala em ironia relacionada com a música, na minha modesta e subjectiva opinião.
Deixo também todas as informações e créditos que estão publicados no canal do Youtube de onde retirei o vídeo e a música.
Carnival of The Animals Complete Full Version Le Carnaval des Animaux Complet by Camille Saint-Saëns. The Carnival of the Animals (Le carnaval des animaux) is a humorous musical suite comprising 14 movements by the French Romantic composer Camille Saint-Saëns. The movements are listed below with the French translation in brackets and a clickable time menu: 00:00 1. Intro & Royal March of the Lion (Introduction et marche royale du lion) 01:44 2. Hens and Roosters (Poules et Coqs) 02:32 3. Wild Asses:Swift Animals (Hémiones:Animaux Véloces) 03:07 4. Tortoises (Tortues) 05:03 5. The Elephant (L'éléphant) 06:33 6. Kangaroos (Kangourous) 07:29 7. Aquarium (Aquarium) 09:59 8. Personages with Long Ears (Personnages à Longues Oreilles) 10:46 9. The Cuckoo in the Depths of the Woods (Le coucou au Fond des Bois) 13:12 10. Aviary (Volière) 14:20 11. Pianists (Pianistes) 15:27 12. Fossils (Fossiles) 16:43 13. The Swan (Le Cygne) 19:20 14. Finale (Final)
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12 fevereiro, 2018
11 fevereiro, 2018
The art of reflection: how to become a more thoughtful educator
Eis um bom artigo, retirado daqui muito importante e interessante, para professores, essencialmente nos dias stressantes que correm. Vivemos sempre a correr e pressionados. Já ninguém sabe parar, reflectir e controlar a sua própria vida.
Faço minhas as palavras de Jamie Thom.
De certeza que são mais explícitas .
Boa leitura e boa reflexão!
Reflecting on how you’re doing in the classroom can help you take ownership of your teaching and identify areas for improvement
In an effort to improve my teaching practice, I’ve made some pretty unattainable teaching resolutions in the past. I’ve told myself I’ll conquer all behaviour management issues; work-life balance will be my new middle name; and the marking pile will be seamlessly controlled. But such resolutions are usually made during the holidays, and it doesn’t take long for them to dissipate once I’ve returned to the classroom.
Most teachers are passionate about what they do. But research suggests that after the first few years of teaching they can begin to stagnate in their practice. It’s easy for frustrations about making the same mistakes to creep in, and we often look for quick fixes. As Dylan William suggests: “Teachers are like magpies. They love picking up shiny little ideas from one classroom; taking it back to their classroom; trying it once, and then moving on to the next shiny idea.”
So how can teachers energise themselves and become more thoughtful educators? I’ve found that taking control of my development through regular reflection and follow-up actions has helped me take ownership of my teaching and better understand how I can improve. Here are four tips for doing the same.
Ask yourself how you want to improve
Teaching is a remarkably complex, multifaceted skill, and there is never a sense of having “mastered” it. While this could be an intimidating idea, it’s actually one of the most energising and exciting things about the profession.
Realising this begins to remove the stress and competitive element of the job. The goal becomes more simple: to be one step better than you were before. Ask yourself what aspect of teaching you want to improve on. How will you do this? Consider the impact of any changes you’re making in the classroom. Picking a pedagogical focus for each half term is a useful approach: last term I focused on the impact of refining different questioning styles.
Track your progress
Regularly recording your thoughts can help you track progress and make informed decisions about how to move forward. Writing a diary is one option, or you might prefer to join the huge number of teachers sharing their ideas more publicly with online blogs (anonymous or otherwise).
If you are dealing with stress, for example, recording your thoughts over time could help identify the source of the difficulty and what you might do to cope. Or in looking at your students’ understanding of your subject, you might reflect on your ability to give clear explanations, and then experiment with the pace and words you use.
I’ve found that taking 10 minutes to write at the end of the school day is useful for understanding interactions between myself and my students.
Read around your subject
Individual observations can only go so far. There are a range of educational books and a growing body of educational research that can help to fuel this more thoughtful approach to teaching.
Last year, I decided to read 12 books to guide my efforts towards self-improvement. I had to make time in a full timetable, but the process helped me think more clearly about what I wanted to change.
One book a term can provide a roadmap to stimulating reflection; as you read you experiment in your classroom and consider the impact. It can be very motivating to see the small gains in your teaching as your repertoire of skills continues to develop
Find a coach
Coaching can help too. Primary assistant headteacher Aidan Severs has written about how his school’s coaching model is inspiring teachers to fine-tune their practice.
If your school doesn’t have a formal coaching structure, you could look at starting an informal coaching relationship with a colleague. Sometimes we need others to guide our thinking through questioning and probing, and a coaching relationship can motivate you to improve.
Jamie Thom is an English teacher and the author of Slow Teaching: on finding calm, clarity and impact in the classroom, published in March. He blogs atwww.slowteaching.co.uk and tweets @teachgratitude1
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Reflectir
31 janeiro, 2018
Os amigos reagem ao mundo da mesma forma e isso vê-se no cérebro
Um artigo muito interessante, publicado hoje no Público e que pode explicar, pelo menos para mim, porque é que ao longo da vida fiz e tenho tão poucos amigos.
Estudo publicado na revista Nature Communications avaliou padrões de actividade neuronal e concluiu que os amigos podem ser muito parecidos na forma como reagem emocionalmente ao mundo que os rodeia.
ANDREA CUNHA FREITAS
Esqueça o clube de futebol, o partido político, a banda de música, o escritor preferido. Entre muitas outras coisas que possam ter em comum e apesar de todas as diferenças que possam existir, os amigos parecem partilhar uma resposta neuronal muito semelhante aos estímulos do mundo que os rodeia. E esse “laço invisível” que apenas pode ser detectado no cérebro pode ajudar a prever amizades. Esta é a principal conclusão de um estudo publicado na revista Nature Communications esta terça-feira, por uma equipa de investigadores dos EUA.
A experiência foi relativamente simples. Os cientistas começaram por mapear a rede social da Faculdade de Dartmouth, em Hanover, e perguntar a 280 alunos quem era amigo de quem. Depois, convenceram 42 destes alunos que estavam a fazer a pós-graduação a visitar o laboratório onde assistiram a um conjunto de vídeos sobre os mais variados temas, incluindo política, ciência, comédia e música. Enquanto viam esta diversificada programação, a reacção dos seus cérebros foi vigiada através de ressonâncias magnéticas funcionais (que permitem ver “um filme” do que acontece nas várias regiões cerebrais perante um estímulo ou uma tarefa).
"Descobrimos que os cérebros dos participantes que eram amigos responderam ao que viram de uma maneira excepcionalmente similar”, refere ao PÚBLICO Carolyn Parkinson, professora assistente de psicologia, directora do Laboratório de Computação Neurociências Sociais da Universidade da Califórnia, Los Angeles, e principal autora do artigo. A investigadora nota ainda que “as pessoas que eram amigas dos amigos uns dos outros, mas não amigas entre si, responderam ao que viram de forma mais semelhante do que as pessoas mais afastadas em termos de laços sociais”. E conclui: “Estes resultados sugerem que os amigos podem ser excepcionalmente parecidos uns com os outros na forma como respondem e reagem emocionalmente e interpretam o mundo”. Algumas das regiões cerebrais onde o efeito foi mais robusto estão envolvidas em tarefas como concentrar a atenção e no processamento emocional.
No estudo, os investigadores tiveram em conta variáveis como ser destro ou canhoto, a idade, género, etnia e nacionalidade, mas concluíram que a semelhança na actividade neural entre amigos era evidente. Segundo referem, estes resultados obtidos por exames de ressonância magnética podem ser usados para prever se aquelas duas pessoas são amigas, mas também para ter uma noção da distância social entre os dois.
“Somos uma espécie social e vivemos ligados a toda a gente. Se queremos entender como o cérebro humano funciona, então precisamos de entender como os cérebros funcionam em combinação – como as mentes se moldam umas às outras”, explica Thalia Wheatley, professora de ciências psicológicas e cerebrais em Dartmouth e outra das autoras do estudo, num comunicado da instituição.
Esta amigável comunhão de actividade cerebral pode ser enternecedora, no entanto, também suscita muitas dúvidas imediatas. Sabemos, por exemplo, que a maioria das pessoas reúne à sua volta amigos com interesses que podem ser muito diferentes. Será que apesar de não ouvirmos as mesmas músicas, não lermos os mesmos livros, não torcermos pelo mesmo clube, não nos vestirmos da mesma forma, não adoptarmos o mesmo estilo de vida, entre outras opções que fazemos na vida, há um invisível laço cerebral que nos une aos nossos amigos? “Os nossos resultados provavelmente não capturam tudo o que determina a amizade em todas as circunstâncias, mas mostram que os cérebros dos amigos tendem a responder ao mundo de formas surpreendentemente semelhantes, em comparação com as pessoas com quem temos também oportunidade para fazer amizade e não fazemos”, responde Carolyn Parkinson.
Mas há mais questões. Além de termos amigos que podem ser muito diferentes, também temos vários “círculos” de amigos que coexistem mas nem sempre se misturam. Temos amigos no trabalho, de infância, dos tempos da escola, de família, entre outros. Será que o facto de os cientistas terem estudado um só destes grupos, neste caso específico os amigos da faculdade, pode ter influenciado de alguma forma os resultados? “É uma óptima pergunta. Não abordamos essa questão mas seria interessante fazer um estudo semelhante com uma amostra mais ampla para testar isso”, diz Carolyn Parkinson.
E o tempo importa? A “idade” da amizade vai-nos tornando cada vez mais parecidos? O estudo também não responde a essa dúvida. “Aqui, quase todos não conheciam nenhum dos seus colegas antes de se inscreverem no programa académico. Portanto, conheceram-se na mesma altura. No futuro, seria interessante testar se a semelhança entre amigos aumenta à medida que passam mais tempo uns com os outros.”
E quanto ao amor? Se é assim numa amizade, será que um casal unido há vários anos terá um padrão de actividade neuronal ainda mais próximo? Essa é outra questão “intrigante”, refere Carolyn Parkinson, que admite que poderá ser estudada no futuro mas que não foi abordada neste trabalho.
“O nosso estudo demonstra que os amigos processam o mundo de uma maneira excepcionalmente similar. Com este estudo, não podemos determinar se esses resultados se devem ao facto de as pessoas verem e pensarem sobre o mundo de formas semelhantes e por isso se tornam amigos ou se os amigos se tornam mais parecidos uns com os outros ao longo do tempo na forma como processam o mundo por partilharem experiências e as mesmas influências sociais”, diz a investigadora ao PÚBLICO. Para já, entre as muitas questões no ar, a equipa está a trabalhar em estudos com uma abordagem longitudinal para responder a essa dúvida. De uma forma ou de outra, este estudo parece deixar claro que, além de amigos na vida, também se pode comprovar que somos amigos no cérebro
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Neurociências
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