06 maio, 2007

Bach e as Bachianas

Lá fui inaugurar a Sala Suggia, mas não me pus de boca aberta com cara de espanto.
Orquestra Metropolitana de Lisboa
Michael Zilm, direcção musical
Ana Ferraz, soprano

E foi um concerto e tanto. Gostei do maestro, isto é, da leitura que ele fez da música e achei que os músicos estavam felizes por tocar aquelas partituras para o público. Como sou do tempo daquela decrépita orquestra que o Porto teve ainda fico impressionada com estas atitudes!

A Cantata profana nº209, Non sa che sia dolore é absolutamente fantástica: solistas flauta transversa e voz. Quem nunca ouviu tem de ir ouvir.

As bachianas tocadas ao vivo são muito mais interessantes que as gravações.

3 comentários:

  1. Grande interpretação da Orquestra Metropolitana de Lisboa e do seu maestro Zilm. Gostei muito, bem como do Nuno Inácio como solista da flauta e da bonita voz da Ana Ferraz, muito adequada às bachianas (nº5).
    Só estranhei não ver na assistencia nenhum dos responsáveis da CM. Estranho, não é? Convidam a Metropolitana para se estrear na CM e depois nem se dão ao trabalho de os ir ouvir?
    Se fosse alguma orquestra com nome estrangeiro mas que aparece nas revistas, já lá estavam todos. Eu fiquei chocado, sobretudo porque acho que foi um grande concerto, que também merecia mais publico. Estavam quê, umas 400 pessoas?

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  2. Caro anónimo!
    estamos de acordo, foi um grande concerto e ainda bem que nomeou o nome do flautista, que eu me esqueci de o fazer.
    É realmente uma pena que haja tão poucas pessoas na zona do Porto interessadas em ver e ouvir um programa destes.
    Agora se estavam os representantes da instituição não sei, pois tirando um acho que não lhes conheço a cara. Mas não vale a pena pensar nisso nem nas causas dessas situações. O concerto em si e a memória dele é que são importantes.
    Saudações musicais.

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  3. a nº 5 é a minha preferida. 8 violoncelos e voz numa progressão harmónica fluente e uma melodia linda.

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