Desta vez uma prenda de Natal, com humor claro!
24 dezembro, 2010
22 dezembro, 2010
Albéniz no Natal
Talvez não seja a peça mais apropriada para o Natal, mas é o que ando a tentar tocar neste momento.
Desejo por isso um Bom Natal com Isaac Albéniz, Granada, da Suite Espanhola, tocada por Alicia de Larrocha.
Desejo por isso um Bom Natal com Isaac Albéniz, Granada, da Suite Espanhola, tocada por Alicia de Larrocha.
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05 dezembro, 2010
Black Sabbath - Changes
Só e apenas por nostalgia, provocada, via Facebook, por quem é da mesma idade do que eu.
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29 novembro, 2010
Madama Butterfly
Outra vez uma ópera em Hamburgo, outra vez Puccini. Desta vez com Hellen Kwon no papel de Madame Butterfly.
Não sei se é uma "estrela" mas é realmente uma cantora fantástica.
Muito segura, nada fora do lugar.
O cenário muito simples mas eficaz e funcional.
A orquestra como sempre de alta qualidade.
A Staatsoper Hamburg leva esta ópera à cena desde 1963.
Como não encontrei nenhum vídeo da Hellen Kwon, deixo este da minha soprano favorita.
Não sei se é uma "estrela" mas é realmente uma cantora fantástica.
Muito segura, nada fora do lugar.
O cenário muito simples mas eficaz e funcional.
A orquestra como sempre de alta qualidade.
A Staatsoper Hamburg leva esta ópera à cena desde 1963.
Como não encontrei nenhum vídeo da Hellen Kwon, deixo este da minha soprano favorita.
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20 novembro, 2010
A Flauta Mágica em Vila do Conde
Quem acha que a ópera é um espectáculo antiquado engana-se! Que o digam as pessoas que encheram o Cine-Teatro Neiva, novo Teatro Municipal de Vila do Conde, no sábado passado. Com um tempo tenebroso, de frio, vento e chuva forte o teatro encheu. Muitas crianças, que a história e a música justificam.
O programa pode ser consultado aqui onde se inclui também o argumento da ópera.
Devo dizer que foi uma agradável surpresa. Em vez de recitativos tivemos diálogos em português, bem escritos e curtos, que não quebraram o ritmo musical. Tudo cantado no original, com a legendagem ( a meu ver não tão bem conseguida, mas funcional).
De salientar os intérpretes de Tamino - João Cipriano Martins, Pamina - Carolina Raposo, Papagueno - José Corvelo e Sarastro - Nuno Dias.
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26 outubro, 2010
Variações Goldberg , outra vez
Aria and Variations 1 - 2 por Eugeni Koroliov.
É verdade, outra vez.
Andava à procura de um vídeo que só tivesse a primeira variação. De vez em quando até sonho com a partitura. Ando um pouco obcecada com o facto de não conseguir memorizar nada para tocar no piano.
Se tiverem paciência, vale a pena ver e ouvir a obra toda.
É verdade, outra vez.
Andava à procura de um vídeo que só tivesse a primeira variação. De vez em quando até sonho com a partitura. Ando um pouco obcecada com o facto de não conseguir memorizar nada para tocar no piano.
Se tiverem paciência, vale a pena ver e ouvir a obra toda.
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25 outubro, 2010
Oberon Trio
Em dois de Outubro passado ouvi este trio de músicos - Jonathan Aner - Piano Rouven Schirmer - Cello Henja Semmler - Violin - tão novos e ao mesmo tempo tão maduros, musicalmente falando. O programa foi uma espécie de percurso cronológico desde Haydn a Schostakowitsch, passando por Schumann e Ernest Bloch.
Vale a pena visitar o site deles aqui , em inglês. Tem um pouco de música para ouvir. Não consegui encontrar nada no youtube.
Claro que foi mais um concerto em Hamburgo.
Vale a pena visitar o site deles aqui , em inglês. Tem um pouco de música para ouvir. Não consegui encontrar nada no youtube.
Claro que foi mais um concerto em Hamburgo.
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09 outubro, 2010
70 anos do Lennon
Hoje a minha mãe faz 74 anos. É portanto, da geração do John Lennon.
Não tão revolucionária, mas mesmo assim uma pessoa muito especial: como diz o meu filho uma vóvó diferente de todas as outras (que ele conhece, claro!).
Não tão revolucionária, mas mesmo assim uma pessoa muito especial: como diz o meu filho uma vóvó diferente de todas as outras (que ele conhece, claro!).
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05 outubro, 2010
04 setembro, 2010
Ano Schumann - Faschingsschwank aus Wien
Robert Schumann 1810-1856
Tocado por Richter deixo três vídeos com a peça completa "Faschingsschwank aus Wien" e com informações complementares, em Inglês.
Tocado por Richter deixo três vídeos com a peça completa "Faschingsschwank aus Wien" e com informações complementares, em Inglês.
27 agosto, 2010
Mozart e Grieg em Hamburgo
Ainda no âmbito do Festival de Música Schleswig-Holstein, o pianista do vídeo, Leif Ove Andsnes e a Norwegisches Kammerorchester.
No programa :
Wolfgang Amadeus Mozart: Symphonie D-Dur K 385 »Haffner-Symphonie«
Bent Sorensen: Klavierkonzert Nr. 2 »La Mattina«
Edvard Grieg: Aus Holbergs Zeit / Suite op. 40 für Streichorchester
Wolfgang Amadeus Mozart: Konzert für Klavier und Orchester c-moll K 491
Leif Ove Andsnes Grieg Concerto part 1
Como vale a pena ver e ouvir o concerto todo, deixo os links: parte 2 parte 3
Devo dizer que a orquestra foi fantástica, tudo muito limpo e cristalino, sem vislumbre de desafinação. Na peça do Grieg tocaram todos sem partitura, dirigidos pela violinista e directora artística Isabelle van Keulen.
No programa :
Wolfgang Amadeus Mozart: Symphonie D-Dur K 385 »Haffner-Symphonie«
Bent Sorensen: Klavierkonzert Nr. 2 »La Mattina«
Edvard Grieg: Aus Holbergs Zeit / Suite op. 40 für Streichorchester
Wolfgang Amadeus Mozart: Konzert für Klavier und Orchester c-moll K 491
Leif Ove Andsnes Grieg Concerto part 1
Como vale a pena ver e ouvir o concerto todo, deixo os links: parte 2 parte 3
Devo dizer que a orquestra foi fantástica, tudo muito limpo e cristalino, sem vislumbre de desafinação. Na peça do Grieg tocaram todos sem partitura, dirigidos pela violinista e directora artística Isabelle van Keulen.
Até o Concerto "La Mattina" de Bent Sorensen - contemporãneo - teve coisas que gostei. Na minha ignorância desta área, achei-o ritmicamente interessante, gostei de ouvir a orquestra a cantar quase num murmúrio e a tocar clavas. Tinha ideias musicais bonitas e harmonias deslumbrantes, de vez em quando. Demasiado longo. Claro que daqui a cem anos não estará na memória de ninguém, mas isso é outra discussão!
O pianista tocou os dois concertos, mas tal como Mozart, dirigiu o deste último, muito bom mesmo. A ovação foi de tal forma que tivemos direito a mais Mozart, suponho eu, a um Divertimento.
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23 agosto, 2010
Leipzig, Bach, 3 Concertos em dois dias
Nesta praça, Augustus, assistimos ao terceiro Concerto: Gewandhauseorchester e Riccardo Chailly, a tocarem no palco montado em frente à Ópera. Sentados no chão, muito calor, muita gente e boa música:
Schumann, Mendelssohn, como abertura da época 2010/2011.
A fotografia foi tirada da própria Gewandhause, no dia anterior, mesmo antes de começar o outro concerto pré-época e para o qual tivemos sorte em arranjar bilhetes. Mendelssohn, Konzertouvertüre "Die Hebriden" e Schumann Concerto para Violoncelo e Orquestra tocado por Enrico Dindo, de quem nunca tinha ouvido falar sequer! Muito bom no Concerto, não tanto (em termos de interpretação) no bónus, Prelúdio da Suite nº 1 de Bach, no meu gosto pessoal. Na segunda parte, mais Schumann, Sinfonia nº 2.
No sábado, às 3 da tarde, assistimos na Igreja de S. Tomás, a outro Concerto, "Motette in der Thomaskirche - in Rahmen der Mendelsshon-Festtage 2010". Começou com Bach, Fantasia G-Dur BWV 527 em Orgão e acabou com Bach, Kyrie da Missa em si menor BWV 232. Com o organista da Igreja, Ullrich Böhme, a soprano Gesine Adler e a alto Susanne Langner, o Coro de S.Tomás Leipzig, a Gewandhauserorchester, maestro Andreas Seidel e Direcção de Georg Christoph Biller, Thomaskantor.
A sensação de estar sentada naquela igreja, completamente cheia e a ouvir Bach especialmente, é mesmo muito forte. Até o Rainer se emocionou e não é músico!
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Desafio do Chá
Mais uma forma de fazer ligações através dos blogues.
1. Referir quem ofereceu o selo:
O Blogue Bem Temperado, aqui;
2. Qual é o teu chá preferido?
Chá preto, de preferência dos Açores, Gorreana.
A verdade é que só bebo chá preto descafeínado, para não andar a subir pelas paredes...
3. Quantas colheres de açúcar costumas meter?
Depende da quantidade de chá, mas pouco doce.
4. Passar o selo a 6 pessoas:
A parte mais difícil!
Anacruses
Conversa Avinagrada
Semibreves
Postais da Alemanha
Terrear
Ideias Soltas
1. Referir quem ofereceu o selo:
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2. Qual é o teu chá preferido?
Chá preto, de preferência dos Açores, Gorreana.
A verdade é que só bebo chá preto descafeínado, para não andar a subir pelas paredes...
3. Quantas colheres de açúcar costumas meter?
Depende da quantidade de chá, mas pouco doce.
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A parte mais difícil!
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14 agosto, 2010
English Baroque Soloist e Sir John Eliot Gardiner
Bach, Concertos Brandeburgueses, nº 4, BWV 1049, nº 6 BWV 1051, nº 2 BWV 1047 e Cantata BWV 202, foi o programa do concerto que vimos em Rendsburg , aqui perto de Hamburgo, no âmbito do Festival de Música Schleswig-Holstein .
Não é para fazer inveja a ninguém, mas o concerto é uma espécie de aperitivo, para a visita a Leipzig, na próxima semana e claro ao Bach.
Não é para fazer inveja a ninguém, mas o concerto é uma espécie de aperitivo, para a visita a Leipzig, na próxima semana e claro ao Bach.
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29 julho, 2010
Da democracia na era da globalização
Uma carta de Saramago, escrita em 2003 para o Fórum Social Mundial, que pode ser lida aqui.
Cheguei lá através de mais um desafio no blogue Conversa Avinagrada.
Cheguei lá através de mais um desafio no blogue Conversa Avinagrada.
"[...]O eleitor poderá tirar do poder um governo que não lhe agrade e pôr outro no seu lugar, mas o seu voto não teve, não tem, nem nunca terá qualquer efeito visível sobre a única e real força que governa o mundo, e portanto o seu país e a sua pessoa: refiro-me, obviamente, ao poder económico, em particular à parte dele, sempre em aumento, gerida pelas empresas multinacionais de acordo com estratégias de domínio que nada têm que ver com aquele bem comum a que, por definição, a democracia aspira.[...]
Que fazer? Da literatura à ecologia, da fuga das galáxias ao efeito de estufa, do tratamento do lixo às congestões do tráfego, tudo se discute neste nosso mundo. Mas o sistema democrático, como se de um dado definitivamente adquirido se tratasse, intocável por natureza até à consumação dos séculos, esse não se discute. Ora, se não estou em erro, se não sou incapaz de somar dois e dois, então, entre tantas outras discussões necessárias ou indispensáveis, é urgente, antes que se nos torne demasiado tarde, promover um debate mundial sobre a democracia e as causas da sua decadência, sobre a intervenção dos cidadãos na vida política e social, sobre as relações entre os Estados e o poder económico e financeiro mundial, sobre aquilo que afirma e aquilo que nega a democracia, sobre o direito à felicidade e a uma existência digna, sobre as misérias e as esperanças da humanidade, ou, falando com menos retórica, dos simples seres humanos que a compõem, um por um e todos juntos. Não há pior engano do que o daquele que a si mesmo se engana. E assim é que estamos vivendo."
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25 julho, 2010
Violência doméstica já fez 11 mortos este ano
Para não esquecer, para não passar despercebido, porque todos podemos fazer algum pequeno grande gesto que ajude alguém nessa situação. Todos sabemos que é um crime que atravessa a sociedade. Mais uma razão para estarmos todos alerta. Ainda há pessoas que não sabem que é um crime público e que podem denunciar e ajudar.
Ontem, no Público esta notícia:
Ontem, no Público esta notícia:
"A morte de uma mulher, ontem, na Marinha Grande, elevou para 11 o número de vítimas este ano em contexto de violência doméstica. A esmagadora maioria (nove) são mulheres e no historial das relações existem casos de violência continuada, ciúmes e separações. A estas mortes directas acrescem centenas de queixas de agressão registadas pelas autoridades e outros três homicídios de agressores, supostamente praticados pelos familiares das vítimas. Só ontem foram detidos três suspeitos de crimes de violência doméstica. O caso mais grave deu-se na Marinha Grande, onde um homem de 61 anos terá matado a sua ex-mulher. De acordo com o coordenador da PJ de Leiria, Carlos do Carmo, o suspeito e a vítima viviam na mesma casa e os "problemas de violência doméstica eram antigos". O homem foi ontem apresentado ao juiz de instrução criminal do Tribunal da Marinha Grande, desconhecendo-se à hora do fecho desta edição as medidas de coacção que lhe foram aplicadas.
Em Famalicão, um homem de 31 anos terá ferido "com gravidade" a esposa, no pescoço e no braço, e foi detido por "presumível tentativa de homicídio". Em Cantanhede, outro homem de 33 anos foi também detido por tentativa de homicídio da ex-mulher."
Por Cláudia Ferreira
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23 julho, 2010
Selvagem Grande A ilha das cagarras
No Público, um artigo interessante sobre o nosso país. Mostra de forma inequívoca que somos tão bons como todos os outros. O artigo está muito bem escrito.
"O que faz tanta gente nesta ilha e à sua volta? Em terra e no mar, mais de 70 cientistas inventariam a biodiversidade marinha, naquela que é a maior expedição científica às ilhas Selvagens, 163 milhas náuticas a sul da Madeira e apenas 82 a norte das Canárias. O extremo sul de Portugal é aqui. A pergunta é: porquê uma expedição às Selvagens e não a outro sítio qualquer?"
21 julho, 2010
19 julho, 2010
17 julho, 2010
Cavalleria Rusticana e I Pagliacci
Estas foram as óperas que vi na Staatsoper Hamburg no fim de semana passado.
Não pertencendo ao rol das minhas preferidas têm no entanto o seu interesse e encanto.
O Intermezzo Sinfónico entre a primeira e a segunda parte da cavalaria Rusticana é lindíssimo.
Esta ária, Vesti la giubba, de I Pagliacci é a mais conhecida, aqui cantada por José Carreras:
Não pertencendo ao rol das minhas preferidas têm no entanto o seu interesse e encanto.
O Intermezzo Sinfónico entre a primeira e a segunda parte da cavalaria Rusticana é lindíssimo.
Esta ária, Vesti la giubba, de I Pagliacci é a mais conhecida, aqui cantada por José Carreras:
14 julho, 2010
As elites, as massas, a excelência e a necessidade da democracia
Sob este título a crónica de ontem, de José Vítor Malheiros, no Público.
Muito pertinente, sem papas na língua.
"A questão da elite versus democratização é uma falsa questão que seria bom que o sistema educativo e os seus profissionais arrumassem de vez. E é uma falsa questão porque não há verdadeiras elites sem verdadeira democracia, nem verdadeira democracia sem verdadeiras elites. Sem democracia existem castas de dirigentes que concentram privilégios, mas isso não faz deles uma elite. Uma elite só o é com provas dadas.
Uma elite é o grupo dos melhores, mas, para termos a certeza de que temos os melhores, temos de poder escolher de entre todos.
[...]
Em Portugal temos as elites anémicas que temos porque a nossa democracia é tão imperfeita que ainda hesitamos se devemos dar uma educação física, uma educação musical e uma educação científica decente a todas as crianças - ou reservar isso apenas para alguns - para os mais bem-comportados ou para os que têm os pais mais bem- comportados. Há quem faça essa selecção e lhe chame "promoção da excelência". Não é. É apenas uma eternização de privilégios."
Muito pertinente, sem papas na língua.
"A questão da elite versus democratização é uma falsa questão que seria bom que o sistema educativo e os seus profissionais arrumassem de vez. E é uma falsa questão porque não há verdadeiras elites sem verdadeira democracia, nem verdadeira democracia sem verdadeiras elites. Sem democracia existem castas de dirigentes que concentram privilégios, mas isso não faz deles uma elite. Uma elite só o é com provas dadas.
Uma elite é o grupo dos melhores, mas, para termos a certeza de que temos os melhores, temos de poder escolher de entre todos.
[...]
Em Portugal temos as elites anémicas que temos porque a nossa democracia é tão imperfeita que ainda hesitamos se devemos dar uma educação física, uma educação musical e uma educação científica decente a todas as crianças - ou reservar isso apenas para alguns - para os mais bem-comportados ou para os que têm os pais mais bem- comportados. Há quem faça essa selecção e lhe chame "promoção da excelência". Não é. É apenas uma eternização de privilégios."
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Educação
13 julho, 2010
"É possível construir uma neurociência da pessoa humana"
Numa entrevista publicada hoje no Público, Jean-Pierre Changeux, especialista de neurobiologia molecular, deixa muitas questões para pensar e para agir. Aponta também para o futuro.
Muito interessante.
Da entrevista:
"Começam a existir modelos e dados sobre a internalização da cultura e a sua produção - isto é, sobre a forma como os circuitos cerebrais se modificam ao longo do desenvolvimento, da aprendizagem da oralidade e da escrita, do estabelecimento de regras de conduta moral, da criação artística."
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Neurociência
07 julho, 2010
Escolas Pequenas
Através do blog do Paulo Guinote cheguei a este site, http://www.smallschoolsproject.org/ que deve servir, talvez, como fonte de inspiração, quiçá de reflexão, para quem tem a responsabilidade de tomar decisões relativamente à Educação.
Pelo que já li, vale a pena gastar algum tempo a explorar. No blogue do Paulo, A Educação do meu Umbigo, há muito mais informação, absolutamente a propósito das megas-decisões mal tomadas ultimamente, no que se refere à Escola Pública Portuguesa.
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Política?
06 julho, 2010
Protesto do Conselho Geral contra a extinção do Agrupamento dos Arcos
Pode ler-se aqui o protesto, que devia, a meu ver, ser de todos os Conselhos Gerais deste país.
Mas que país é este, que tem um governo que se desdiz e contradiz em menos de um ano?
Que país é este que não valoriza a Escola, a Aprendizagem, o Conhecimento, os seus Cidadãos?
Mas que país é este, que tem um governo que se desdiz e contradiz em menos de um ano?
Que país é este que não valoriza a Escola, a Aprendizagem, o Conhecimento, os seus Cidadãos?
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Política?
04 julho, 2010
Fechar escolas!!!
Vendo este vídeo percebe-se bem porque é que medidas políticas relativas à educação têm de ser tomadas de outra forma.
Os argumentos economicistas caem pela base mediante realidades como a documentada, até porque, em vez de poupar, deita-se dinheiro à rua.
Os argumentos economicistas caem pela base mediante realidades como a documentada, até porque, em vez de poupar, deita-se dinheiro à rua.
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Política?
24 junho, 2010
32º Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim
Está aí a chegar. Os bilhetes são mesmo baratos e já estão à venda. O programa pode ser consultado e descarregado aqui.
Este ano vou ver, em 21 de Julho, na Igreja da Lapa, Les Basses Reunies, um trio de câmara a tocar Bach e no dia 25, em Rates, Bach outra vez, por Pierre Hantï - cravo - e Amandine Bayer - violino.
19 junho, 2010
José Saramago, ontem e hoje
"Um homem deve ler de tudo, um pouco ou o que puder, não se lhe exija mais do que tanto, vista a curteza das vidas e a prolixidade do mundo. Começará por aqueles títulos que a ninguém deveriam escapar, os livros de estudo, assim vulgarmente chamados,como se todos o não fossem, e esse catálogo será variável consoante a fonte do conhecimento aonde se vai beber e a autoridade que lhe vigia o caudal, neste caso de Ricardo Reis, aluno que foi de jesuítas, podemos fazer uma ideia aproximada, mesmo sendo os nossos mestres tão diferentes, os de ontem e os de hoje. Depois virão as inclinações da mocidade, os autores de cabeceira, os apaixonamentos temporários, os Werther para o suicídio ou para fugir dele, as graves leituras da adultidade, chegando a uma certa altura da vida já todos, mais ou menos, lemos as mesmas coisas, embora o primeiro ponto de partida nunca venha a perder a sua influência, com aquela importantíssima e geral vantagem que têm os vivos, vivos por enquanto, de poderem ler o que outros, por antes de tempo mortos, não chegaram a conhecer. Para dar só um exemplo, aí temos o Alberto Caeiro, coitado, que, tendo morrido em mil novecentos e quinze, não leu o Nome de Guerra, Deus saberá a falta que lhe fez, e a Fernado Pessoa, e a Ricardo Reis, que também já não será deste mundo quando o Almada Negreiros publicar a sua história. Por um pouco veríamos aqui repetida a graciosa aventura do senhor de La Palice, o tal que um quarto de hora antes de morrer ainda estava vivo, isso diriam os humoristas expeditos, que nunca pararam um minuto para pensar na tristeza que é já não estar vivo um quarto de hora depois."
José Saramago, in "O Ano da Morte de Ricardo Reis"
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17 junho, 2010
Vivaldi - Bajazet "Sposa son disprezzata" Vivica Genaux
Mais uma peça Barroca com a respectiva partitura sincronizada. É muito mais interessante de ouvir.
Deixo também as informações que estavam no youtube:
Antonio Vivaldi
"Sposa son disprezzata"
Bajazet, RV 703
Bajazet is a pasticcio by Antonio Vivaldi. Its libretto was written by Agostino Piovene. It was premiered in Verona, during the Carnival season of 1735. This opera (catalog number RV 703) is presented in 3 acts, with a three-movement sinfonia as an introduction. The story is about the fate of Bajazet (known as Beyazid I) after being captured by Tamerlane (Tamerlano/Timur Lenk).
Vivaldi himself composed the arias for the good characters and mostly used existing arias from other composers for the villains in this opera. Some of the arias are reused from previous Vivaldi operas. This particular aria was taken from the opera "Merope" (1734) by Francesco Gasparini.
In this recording:
The only complete recording of this opera was released by Virgin Classics on May 10, 2005. Fabio Biondi conducts Europa Galante in Brussels for this recording. The singers are: * bass-baritone Ildebrando D'Arcangelo as Bajazet * countertenor David Daniels as Tamerlano * mezzo-soprano Vivica Genaux as Irene * contralto Marijana Mijanovic as Asteria * soprano Patrizia Ciofi as Idaspe * mezzo-soprano Elina Garanca as Andronico
Original text:
Sposa son disprezzata,
fida son oltraggiata,
cieli che feci mai?
E pur egl'è il mio cor,
il mio sposo, il mio amor,
la mia speranza.
L'amo ma egl'è infedel
spero ma egl'è crudel,
morir mi lascierai?
O Dio, manca il valor,
e la costanza.
Translation (Elfrieda Langemann O'Neill) :
I am wife and I am scorned,
I am faithful and I'm outraged.
Heavens, what have I done?
And yet he is my heart,
my husband, my love,
my hope.
I love him, but he is unfaithful,
I hope, but he is cruel,
will he let me die?
O God, valor is missing -
valor and constancy.
Deixo também as informações que estavam no youtube:
Antonio Vivaldi
"Sposa son disprezzata"
Bajazet, RV 703
Bajazet is a pasticcio by Antonio Vivaldi. Its libretto was written by Agostino Piovene. It was premiered in Verona, during the Carnival season of 1735. This opera (catalog number RV 703) is presented in 3 acts, with a three-movement sinfonia as an introduction. The story is about the fate of Bajazet (known as Beyazid I) after being captured by Tamerlane (Tamerlano/Timur Lenk).
Vivaldi himself composed the arias for the good characters and mostly used existing arias from other composers for the villains in this opera. Some of the arias are reused from previous Vivaldi operas. This particular aria was taken from the opera "Merope" (1734) by Francesco Gasparini.
In this recording:
The only complete recording of this opera was released by Virgin Classics on May 10, 2005. Fabio Biondi conducts Europa Galante in Brussels for this recording. The singers are: * bass-baritone Ildebrando D'Arcangelo as Bajazet * countertenor David Daniels as Tamerlano * mezzo-soprano Vivica Genaux as Irene * contralto Marijana Mijanovic as Asteria * soprano Patrizia Ciofi as Idaspe * mezzo-soprano Elina Garanca as Andronico
Original text:
Sposa son disprezzata,
fida son oltraggiata,
cieli che feci mai?
E pur egl'è il mio cor,
il mio sposo, il mio amor,
la mia speranza.
L'amo ma egl'è infedel
spero ma egl'è crudel,
morir mi lascierai?
O Dio, manca il valor,
e la costanza.
Translation (Elfrieda Langemann O'Neill) :
I am wife and I am scorned,
I am faithful and I'm outraged.
Heavens, what have I done?
And yet he is my heart,
my husband, my love,
my hope.
I love him, but he is unfaithful,
I hope, but he is cruel,
will he let me die?
O God, valor is missing -
valor and constancy.
16 junho, 2010
Philippe Jaroussky
*This aria ( "Sposa son disprezzata") was originally written by Francesco Gasparini (1661 - 1727) for his opera "Metrope" ( premiered in Venice, 1711 at Teatro S. Cassiano) and "reused" later also by A. Vivaldi in his "Bajazet " ( Verona, in 1735) .
Philippe Jaroussky, countertenor
Ensemble Artaserse:
Alessandro Tampieri, violon 1
Raul Orellana, violon 2
Daniela Nuzzoli, Giorgia Simbula, Petr Ruzicka, violons
Emilia Gliozzi, violoncelle
Marco Massera, viola
Yoko Nakamura, clavecin
Claire Antonini, théorbe
Guillaume Arrignon, contrebasse
Nicolas Andér, basson .
Concert "Les Castrats à Versailles" , réalisé par Louise Narboni . Enregistré le 16 juin 2009 dans la Galerie des Glaces du Château de Versailles.
G. Giacomelli ( 1692- 1740), aria of Epitide " Sposa non mi conosci" from the Opera "La Merope", libretto by A. Zeno (1711) for Francesco Gasparini. *
First performed during the Carnival season 1734 in Venice, Teatro San Giovanni Grisostomo.
Fui descobrir o vídeo nesta página do Facebook.
Philippe Jaroussky, countertenor
Ensemble Artaserse:
Alessandro Tampieri, violon 1
Raul Orellana, violon 2
Daniela Nuzzoli, Giorgia Simbula, Petr Ruzicka, violons
Emilia Gliozzi, violoncelle
Marco Massera, viola
Yoko Nakamura, clavecin
Claire Antonini, théorbe
Guillaume Arrignon, contrebasse
Nicolas Andér, basson .
Concert "Les Castrats à Versailles" , réalisé par Louise Narboni . Enregistré le 16 juin 2009 dans la Galerie des Glaces du Château de Versailles.
G. Giacomelli ( 1692- 1740), aria of Epitide " Sposa non mi conosci" from the Opera "La Merope", libretto by A. Zeno (1711) for Francesco Gasparini. *
First performed during the Carnival season 1734 in Venice, Teatro San Giovanni Grisostomo.
Fui descobrir o vídeo nesta página do Facebook.
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Philippe Jaroussky
10 junho, 2010
Daniel Cohn-Bendit about Greece's financial woes
Depois de ver e ouvir este vídeo não sei muito bem porque é que se pensa que os outros europeus são melhores do que nós! Porque é que andamos todos a espreitar o vizinho! Porque é que mesmo sabendo que a responsabilidade é de quem tem o poder - financeiro, económico e político, ainda se tenta sempre fazer de culpado o comum cidadão!
Ouçam e vejam. É apenas um exemplo!
Ouçam e vejam. É apenas um exemplo!
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06 junho, 2010
This is what music teaches you!
Nesta página deste grupo no Facebook, pode ler-se algumas das razões porque o ensino e a aprendizagem da Música são importantes. Porque nunca é demais divulgar! Deixo um pouco do que lá está:
"Did You Know?
Music study can help kids understand advanced music concepts. A grasp of proportional math and fractions is a prerequisite to math at higher levels, and children who do not master these areas cannot understand more advanced math critical to high-tech fields. Music involves ratios, fractions, proportions and thinking in space and time. Second-grade students were given four months of piano keyboard training, as well as time using newly designed math software. The group scored over 27 percent higher on proportional math and fractions tests than children who used only the math software.
Source: Neurological Research March, 1999"
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Música
04 junho, 2010
João Aguiar 1943 - 2010
Segundo o título do Público, morreu o escritor que amava a história.
Não vou tecer os comentários do costume, apenas dizer que vale a pena ler o que escreveu, sejam os romances históricos sejam os contemporãneos. Os livros da série do Bando dos Quatro também se recomendam para os mais novos.
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Literatura
21 maio, 2010
Alunos franceses vão ver clássicos do cinema nas aulas
No Público de hoje:
"Um cineclube virtual com 200 títulos do cinema clássico, de O Desprezo a Citizen Kane, vai estar disponível em todos os liceus de França, para serem incluídos nas aulas de Literatura ou História ou mesmo para que, em aulas extras, sejam mostrados aos alunos. O plano, com o nome de Cinélycée, foi anunciado esta semana e deverá entrar em vigor no próximo ano lectivo, em Setembro.
Entre os títulos disponíveis vão estar Citizen Kane - O Mundo a Seus Pés), de Orson Welles, As Crianças do Paraíso, de Marcel Carné, A Grande Ilusão, de Jean Renoir, Os 400 Golpes de François Truffaut, ou O Desprezo, de Jean-Luc Godard. Os alunos votarão nos filmes que quiserem ver.
No ano passado o Presidente francês, Nicolas Sarkozy, delineou uma reforma das escolas secundárias falando já de um equivalente moderno ao antigo cineclube, lembra o diário britânico The Guardian. "Vivemos numa situação improvável e perigosa, em que a cultura cinematográfica dos nossos alunos parece inversamente proporcional à quantidade - que é imensa - de imagens e vídeos que consomem todos os dias", disse Sarkozy, citado pelo jornal The Independent. "É urgente desenvolver o seu olhar crítico e ancorar a sua relação com a imagem em movimento numa herança cultural."
O ministro da Cultura, Frédéric Mitterand, defendeu o visionamento de filmes clássicos não só para conhecimento cinematográfico, mas também para educar sobre a realidade do século XXI. "Citizen Kane é um filme notável para se perceber as maquinações do poder, as maquinações da ambição", disse Mitterand na quarta-feira. "Podemos compará-lo com figuras contemporâneas que são ambiciosas, que querem conseguir algo, e temos uma maneira extraordinária para as perceber".
"Ensinamos literatura, música e teatro na escola. É vital ensinar também cinema (...) porque as imagens têm um papel na nossa sociedade e é muito importante aprender a descodificar imagens", disse o presidente da Cinemateca de Paris, Costa Gavras."
Parece-me uma medida inteligente, já que é prática corrente o visionamento de filmes em escolas. Assim há pelo menos uma escolha prévia, num universo de filmes quase infinito. Nada obriga a que sejam aqueles, suponho eu, mas é uma boa base. A ideia é pertinente mesmo, pois vivemos num mundo de imagens muitas vezes mal entendidas.
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14 maio, 2010
Piores práticas na Educação no uso das TIC's
Através duma colega, publicado no grupo de discussão Escola-Pública no Google trago-vos um artigo publicado num blogue, EduTech - A World Bank Blog on ICT use in Education, de Michael Trucano, que se apresenta como especialista em Educação e em Tecnologias de Informação e Comunicação. O blogue é feito a meias com outra pessoa.
Acho o artigo bastante interessante.
Ainda não tive oportunidade de "vasculhar" o blogue, só li mesmo o artigo.
Ler os comentários ao post talvez também seja interessante.
Acho o artigo bastante interessante.
Ainda não tive oportunidade de "vasculhar" o blogue, só li mesmo o artigo.
Ler os comentários ao post talvez também seja interessante.
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08 maio, 2010
Chick Corea - "Crystal Silence"
Abri o piano. De repente lembrei-me dos dois livros que tenho, que se chamam simplesmente "Chick Corea", volume one e volume two. Como de costume a primeira a tocar foi uma das já marcadas. Calhou ser "Musicmagic", 1977. Mais umas pianadelas... Deixa-me procurar isto no YouTube. É tão bonito, ouve-se pouco, mas não encontrei. Encontrei este vídeo:
Se alguém tiver o áudio da peça Musicmagic, será que me pode enviar?
Entretanto ao procurar quem toca neste álbum deparei com uma imensa discografia, que me tirou a vontade de continuar a procurar.
Se alguém tiver o áudio da peça Musicmagic, será que me pode enviar?
Entretanto ao procurar quem toca neste álbum deparei com uma imensa discografia, que me tirou a vontade de continuar a procurar.
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01 maio, 2010
25 abril, 2010
Uma das "senhas" para o 25 de Abril
Para além do simbolismo que tem esta canção, é uma das minhas preferidas de sempre.
Já agora, a voz do Paulo de Carvalho, também uma das minhas preferidas.
O post sobre o 25 de Abril é um "must" para mim. Não posso deixar passar em branco. Valorizo muito a Liberdade e como dizia no post do ano passado, é um bem que é preciso sempre cuidar, preservar e evitar distracções.
Já agora, a voz do Paulo de Carvalho, também uma das minhas preferidas.
O post sobre o 25 de Abril é um "must" para mim. Não posso deixar passar em branco. Valorizo muito a Liberdade e como dizia no post do ano passado, é um bem que é preciso sempre cuidar, preservar e evitar distracções.
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22 abril, 2010
You can't be my teacher!
A verdade é que no "nosso mundo" não pode. Mas há muitas paragens, por este mundo fora, onde se houvesse pelo menos uma sala de aula e alguns livros - manuais - text books, já era muito bom.
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19 abril, 2010
A insustentável urgência da ética
No Público de ontem, Domingo, um bom texto para explicar a necessidade da ética na economia, mas também uma boa explicação para aquelas pessoas que nunca percebem para que serve a Filosofia.
A insustentável urgência da ética
Por Filipe Almeida*
A insustentável urgência da ética
Por Filipe Almeida*
Há cerca de 200 anos, quando a economia começou a estruturar-se como ciência dedicada ao estudo sistemático das trocas e dos mercados, começou também a questionar-se a necessidade urgente da sua emancipação em relação às doutrinas morais que estudavam o bem e o mal, o justo e o injusto, impondo limites à conduta e à consciência. A jovem ciência emergente da economia, deslumbrada e cheia de vitalidade positiva, não poderia ficar prisioneira dos bons costumes, sob pena de sucumbir à preguiça da tradição ou do preconceito. Queria compreender o mundo tal como ele é, sem impor-lhe uma visão do que ele deveria ser. E, assim, deu-se o divórcio da ética e da economia. Foi um divórcio amigável, já que os economistas não negavam as boas intenções da ética, embora a sua vocação normativa a tornasse aparentemente incompatível com os princípios gerais da concorrência e com as recém-descobertas leis do mercado.
Do fim daquele tempo antigo é Adam Smith (1723-1790), considerado por muitos como o "pai" da economia moderna, devendo a fama ao seu livro de 1776 sobre a natureza e as causas da Riqueza das Nações. E, apesar disso, Adam Smith foi professor de Filosofia Moral na Universidade de Glasgow. Dezoito anos antes da sua obra económica fundamental, havia publicado a Teoria dos Sentimentos Morais, onde reconhecia a genuína capacidade do ser humano para alcançar real satisfação com o bem alheio. Fez sucessivas revisões deste livro até à sua morte e, segundo consta, considerava-o superior a todos os outros que escrevera. Depois de Adam Smith, aos poucos a economia foi dispensando a ética como fonte de inspiração ou de restrição das suas análises, dos seus modelos ou das suas propostas. E raras vezes voltou a coincidir no mesmo autor o interesse simultâneo pela economia, pela moral e pela política.•
A economia tornou-se amoral e a moral tornou-se alheia à evolução dos mercados. Desde então, o mundo terá evoluído relativamente bem sem a influência dominante da Filosofia, dirão alguns, com prodigiosos e indiscutíveis progressos económicos colectivos.
A lei do mercado e a lei dos Estados pareciam bastar, sem a subjectividade dos imperativos morais, sempre discutíveis e por isso incapazes de gerar boas soluções duradouras. A economia havia assegurado os progressos. A reflexão filosófica tornara-se um exercício aparentemente ultrapassado e frequentemente inútil. E, no entanto, devemos à filosofia de Jeremy Bentham (1748-1832) o ensino e a universidade acessíveis a todas as classes com a fundação da Universidade de Londres, contrariando o elitismo de Oxford e de Cambridge. Ao utilitarismo universalista de John Stuart Mill (1806-1873), o sufrágio universal, a igualdade de direitos entre homens e mulheres, a abolição da escravatura e os princípios da tributação como instrumento da justiça distributiva e do Estado-providência. Ao pensamento de John Locke (1632-1704), a concepção de Estados laicos, com Governos independentes das Igrejas, com a política independente da religião. A Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), o ideal democrático da soberania do povo. A Jean-Paul Sartre (1905-1980), a crítica fundamental ao anti-semitismo. À filosofia de Immanuel Kant (1724-1804), os imperativos racionais que dariam origem à formulação dos códigos deontológicos profissionais.
Os progressos humanos, na verdade, nunca foram alheios à filosofia e à ética. A economia, sem ética, dispensa a discussão dos fins que se propõe, tornando-se perigosamente cega. A prática empresarial, sem a responsabilização moral dos seus agentes, dispensa o questionamento dos meios que usa para atingir os fins, tornando-se inaceitavelmente indiferente aos impactos sociais e ambientais que provoca. Os perigos deste divórcio parecem ser, hoje, evidentes. E já há bons sinais do inevitável reencontro da economia com a ética e de ambas com a política. Mas nunca é de mais insistir na urgência desse reencontro, sob pena da mais leve distracção tornar o mundo política e economicamente insustentável.
*Docente da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra.
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17 abril, 2010
Carmen
Mais uma ópera, outra vez na Staatsoper de Hamburgo.
Já me tinha esquecido de como gosto da música desta ópera. Não daquela que vem à cabeça normalmente, quando se fala da Carmen, mas da outra toda que nunca se trauteia, se adapta ou usa num qualquer evento multimédia. A mezzo soprano Cristina Damian foi uma Carmen bastante credível. A soprano Vida Mikneviciute , no papel de Micaela foi a melhor cantora da noite.
02 abril, 2010
Hamburgo e companhia!
A esta hora devo estar a chegar.
São mais de 2000 Km em dois voos, para estar
com a outra parte da minha família.
Para quem não conhece a cidade, aconselho vivamente uma visita.
É também conhecida como a Veneza do Norte.
Esta fotografia é do Lago Alster, bem no centro da cidade.
Boa Páscoa.
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Hamburgo
31 março, 2010
28 março, 2010
Alexandre Herculano "O homem que limpou o pó à História de Portugal"
Segundo o Público de ontem, a figura e a pessoa de Alexandre Herculano, está esquecida dos portugueses e institucionalmente também.
Há coisas que nunca se esquecem e uma das que eu nunca esqueci, do liceu, foi "A Dama Pé de Cabra". Não me esqueci do que li, mas também não me esqueci do homem. Não sabia muito acerca da sua vida e por isso fica aqui o artigo do Luís Miguel Queirós, de ontem no Público.
Há coisas que nunca se esquecem e uma das que eu nunca esqueci, do liceu, foi "A Dama Pé de Cabra". Não me esqueci do que li, mas também não me esqueci do homem. Não sabia muito acerca da sua vida e por isso fica aqui o artigo do Luís Miguel Queirós, de ontem no Público.
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20 março, 2010
Público - Elementos para pensar e actuar a nível do bullying
Público - Elementos para pensar e actuar a nível do bullying
Duas visões do mesmo problema no Público de hoje.
A segunda visão, de Francisco Teixeira da Mota, merece uma leitura atenta.
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16 março, 2010
Mozart Bond
Dois músicos excepcionais - Aleksey Igudesman e Richard Hyung-ki Joo - verdadeiros comediantes.
Deixo este vídeo hoje para animar uma amiga.
Deixo este vídeo hoje para animar uma amiga.
14 março, 2010
Que acolhimento têm, na Igreja, as mulheres, os intelectuais heterodoxos, os divorciados recasados, os homossexuais?
Não sendo eu católica, nem especialista em Religião, gosto muito das crónicas de Frei Bento. Esta particularmente, pois para não variar, é de uma lucidez incrível. Deveria ser lida por algumas pessoas que acham que são donas da verdade e que infestam, entre outras coisas, as caixas de comentários dos blogues na Internet (só para dar um exemplo!).
Uma parábola docemente inquietante
Por Frei Bento
O perigo das nossas leituras dos Evangelhos reside na forma habitual como são proclamados na liturgia
1.Os católicos que, hoje, forem à missa deparam com um texto do Evangelho de S. Lucas muito estranho. É tirado do capítulo 15. Este capítulo começa por dizer que todos os publicanos e pecadores se aproximavam de Jesus para o ouvir. Os fariseus e os escribas, porém, murmuravam: este homem recebe os pecadores e come com eles.
Se tivermos em conta o que estas expressões e grupos sociais representavam, Jesus é o homem que subverte todos os valores. Gosta mais dos maus do que dos bons. As simpatias vão para os que não prestam. Ora, a virtude deve ser premiada e o vício reprimido.
Vem a seguir uma passagem que não pode fazer parte de um bom manual de pastorícia. Abandonar 99 ovelhas para ir procurar a que se tinha desligado do rebanho é expor-se a perdê-las todas. A parábola da dracma perdida, que segue a anterior, não sabe que o tempo é dinheiro. Por outro lado, ninguém dirá que a longa narrativa sobre o chamado filho pródigo possa figurar na biblioteca de uma Escola de Pais. Este capítulo, no seu conjunto, nem na secção de perdidos e achados faria boa figura.
Então, por que terá sido escolhida a última parte - a parábola impropriamente chamada do filho pródigo - para a missa do 4.° domingo da Quaresma? Serão também os Evangelhos "manuais de maus costumes", repetindo a expressão que José Saramago usou para o conjunto da Bíblia?
2.Este texto foi, pelo contrário, muito bem escolhido. Toca, de forma indirecta, segundo a linguagem própria das parábolas, no essencial da revolução religiosa de Jesus, perante a qual continua a existir grande resistência nas comunidades cristãs. Foi, aliás, para elas, para nós, que S. Lucas a escreveu.
Antes de mais, é preciso ler e entender o que está escrito. O núcleo da parábola não é constituído pela conversão do filho pródigo, como habitualmente se diz. Se assim fosse, teria de começar assim: um homem tinha um filho e este foi ter com o pai e pediu-lhe a herança que lhe correspondia... Ora, a parábola começa por dizer: um homem tinha dois filhos. Na lógica da parábola, o mais novo, o estoura-vergas, representa os classificados por pecadores e cobradores de impostos (duplamente pecadores) e o filho mais velho os fariseus e escribas, as duas categorias que presidem ao capítulo em análise, mas universalizando o alcance de duas típicas formas de existência.
A primeira retrata aqueles que, tendo vivido à margem de todas as regras, cometendo os maiores desvarios, descobrem, um dia, que andam a dar cabo da vida e, arrependidos, encontram o caminho da sua recuperação. A segunda representa o mundo religioso daqueles que medem tudo pela observância ou infracção da lei, sempre prontos a espiar o comportamento dos outros a partir da sua tabela de valores. O amor, a gratuidade, a compaixão, a festa, não fazem parte do seu universo e Deus é um juiz segundo as regras que eles estabeleceram em seu nome. Esquecemos, aliás, que a parábola é um triângulo e a revolução cristã não atinge só os típicos comportamentos dos dois filhos, mas sobretudo o comportamento do Pai, que nada tem a ver com a religião farisaica.
3.O perigo das nossas leituras dos Evangelhos reside na forma habitual como são proclamados na liturgia: Naquele tempo, etc. Fazem bem ao levar-nos até ao começo de dois mil anos de história cristã. O cristianismo também é uma memória. Corre-se, porém, o risco de pensar que os classificados como pecadores e publicanos e os designados por fariseus e escribas (os letrados) são categorias sociais e religiosas de um tempo que já passou e que não têm nada a ver connosco.
Na verdade, é precisamente o contrário. As comunidades cristãs de hoje não têm de resolver os problemas das primeiras comunidades e, muito menos, os confrontos em que Jesus foi envolvido. Se lemos os textos hoje, é para encontrar correspondências - não têm que ser literais, simétricas - no nosso tempo, na vida da sociedade e da Igreja; de outra forma, nada justificaria a sua leitura.
Seria, no entanto, perigoso participar numa celebração da missa e começar, cada um, a ver quem são os classificados como pecadores e os autenticamente fariseus da comunidade. Nada pode garantir o acerto. Por isso, Jesus proibiu-nos de julgar. Uma espantosa sabedoria, depois de muitas experiências ao longo dos séculos, chegou à conclusão de que a missa, celebrada em nome de Deus, deve começar sempre pelo acto de cada um se confessar pecador e pedir a misericórdia de Deus e dos irmãos. Sem apontar o dedo a ninguém, todos são interpelados, a começar por quem preside.
Nada disto impede que a Igreja, no seu conjunto, interrogue o Direito Canónico, os seus comportamentos e as diferentes instâncias das paróquias, das dioceses, do Vaticano, em suma, a sua pastoral à luz do capítulo 15 do Evangelho de S. Lucas, aqui evocado.
Que acolhimento têm, na Igreja, as mulheres, os intelectuais heterodoxos, os divorciados recasados, os homossexuais? Não haverá, hoje, nas comunidades cristãs, grupos que acham escandaloso que se perca tempo com ateus, agnósticos, imigrantes de outras culturas e religiões, com o pretexto de que vêm minar os nossos valores culturais e as raízes cristãs da Europa?
in Público, de 14 de Março de 2010
Uma parábola docemente inquietante
Por Frei Bento
O perigo das nossas leituras dos Evangelhos reside na forma habitual como são proclamados na liturgia
1.Os católicos que, hoje, forem à missa deparam com um texto do Evangelho de S. Lucas muito estranho. É tirado do capítulo 15. Este capítulo começa por dizer que todos os publicanos e pecadores se aproximavam de Jesus para o ouvir. Os fariseus e os escribas, porém, murmuravam: este homem recebe os pecadores e come com eles.
Se tivermos em conta o que estas expressões e grupos sociais representavam, Jesus é o homem que subverte todos os valores. Gosta mais dos maus do que dos bons. As simpatias vão para os que não prestam. Ora, a virtude deve ser premiada e o vício reprimido.
Vem a seguir uma passagem que não pode fazer parte de um bom manual de pastorícia. Abandonar 99 ovelhas para ir procurar a que se tinha desligado do rebanho é expor-se a perdê-las todas. A parábola da dracma perdida, que segue a anterior, não sabe que o tempo é dinheiro. Por outro lado, ninguém dirá que a longa narrativa sobre o chamado filho pródigo possa figurar na biblioteca de uma Escola de Pais. Este capítulo, no seu conjunto, nem na secção de perdidos e achados faria boa figura.
Então, por que terá sido escolhida a última parte - a parábola impropriamente chamada do filho pródigo - para a missa do 4.° domingo da Quaresma? Serão também os Evangelhos "manuais de maus costumes", repetindo a expressão que José Saramago usou para o conjunto da Bíblia?
2.Este texto foi, pelo contrário, muito bem escolhido. Toca, de forma indirecta, segundo a linguagem própria das parábolas, no essencial da revolução religiosa de Jesus, perante a qual continua a existir grande resistência nas comunidades cristãs. Foi, aliás, para elas, para nós, que S. Lucas a escreveu.
Antes de mais, é preciso ler e entender o que está escrito. O núcleo da parábola não é constituído pela conversão do filho pródigo, como habitualmente se diz. Se assim fosse, teria de começar assim: um homem tinha um filho e este foi ter com o pai e pediu-lhe a herança que lhe correspondia... Ora, a parábola começa por dizer: um homem tinha dois filhos. Na lógica da parábola, o mais novo, o estoura-vergas, representa os classificados por pecadores e cobradores de impostos (duplamente pecadores) e o filho mais velho os fariseus e escribas, as duas categorias que presidem ao capítulo em análise, mas universalizando o alcance de duas típicas formas de existência.
A primeira retrata aqueles que, tendo vivido à margem de todas as regras, cometendo os maiores desvarios, descobrem, um dia, que andam a dar cabo da vida e, arrependidos, encontram o caminho da sua recuperação. A segunda representa o mundo religioso daqueles que medem tudo pela observância ou infracção da lei, sempre prontos a espiar o comportamento dos outros a partir da sua tabela de valores. O amor, a gratuidade, a compaixão, a festa, não fazem parte do seu universo e Deus é um juiz segundo as regras que eles estabeleceram em seu nome. Esquecemos, aliás, que a parábola é um triângulo e a revolução cristã não atinge só os típicos comportamentos dos dois filhos, mas sobretudo o comportamento do Pai, que nada tem a ver com a religião farisaica.
3.O perigo das nossas leituras dos Evangelhos reside na forma habitual como são proclamados na liturgia: Naquele tempo, etc. Fazem bem ao levar-nos até ao começo de dois mil anos de história cristã. O cristianismo também é uma memória. Corre-se, porém, o risco de pensar que os classificados como pecadores e publicanos e os designados por fariseus e escribas (os letrados) são categorias sociais e religiosas de um tempo que já passou e que não têm nada a ver connosco.
Na verdade, é precisamente o contrário. As comunidades cristãs de hoje não têm de resolver os problemas das primeiras comunidades e, muito menos, os confrontos em que Jesus foi envolvido. Se lemos os textos hoje, é para encontrar correspondências - não têm que ser literais, simétricas - no nosso tempo, na vida da sociedade e da Igreja; de outra forma, nada justificaria a sua leitura.
Seria, no entanto, perigoso participar numa celebração da missa e começar, cada um, a ver quem são os classificados como pecadores e os autenticamente fariseus da comunidade. Nada pode garantir o acerto. Por isso, Jesus proibiu-nos de julgar. Uma espantosa sabedoria, depois de muitas experiências ao longo dos séculos, chegou à conclusão de que a missa, celebrada em nome de Deus, deve começar sempre pelo acto de cada um se confessar pecador e pedir a misericórdia de Deus e dos irmãos. Sem apontar o dedo a ninguém, todos são interpelados, a começar por quem preside.
Nada disto impede que a Igreja, no seu conjunto, interrogue o Direito Canónico, os seus comportamentos e as diferentes instâncias das paróquias, das dioceses, do Vaticano, em suma, a sua pastoral à luz do capítulo 15 do Evangelho de S. Lucas, aqui evocado.
Que acolhimento têm, na Igreja, as mulheres, os intelectuais heterodoxos, os divorciados recasados, os homossexuais? Não haverá, hoje, nas comunidades cristãs, grupos que acham escandaloso que se perca tempo com ateus, agnósticos, imigrantes de outras culturas e religiões, com o pretexto de que vêm minar os nossos valores culturais e as raízes cristãs da Europa?
in Público, de 14 de Março de 2010
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10 março, 2010
Chopin, Mazurka op.67 no.4
Evgeny Kissin a executar uma das minhas peças preferidas de Chopin. Neste ano de 2010, ano dos duzentos anos do nascimento deste compositor. É uma boa razão para postar aqui a sua música. Pretendo voltar a fazê-lo.
04 março, 2010
O (não) fascínio de aprender
Uma citação de um livro de John Holt.
Apesar de ter sido escrito originalmente em 1967, revisto em 1983 e publicado em Portugal em 2001, continua a ser pertinente o seu conteúdo.
Do capítulo " A Arte, a Matemática e outras coisas", paginas 183,184:
" O desenho à escala encerra, igualmente, muitas possibilidades. Lembro-me de ver, quando era pequeno, alguém fazer uma cópia em ponto grande de uma imagem pequena, colocando o original numa grelha - papel quadriculado ou milimétrico - transferindo-o depois para uma grelha maior. Penso que até experimentei uma ou duas vezes e ficava sempre admirado ao ver que dava resultado. No entanto,isto não fazia parte do trabalho da escola, tínhamos de prestar atenção para não sermos vistos. Contudo, é fácil imaginar o fascínio de uma turma de crianças pequenas a começar com um pequeno desenho de linhas e a transformá-lo num cada vez maior, até consegui uma cópia que cobrisse uma parte da parede ou o quadro. Por sua vez, isto podia conduzir à noção de pontos coordenados, gráficos e geometria analítica, representando imagens com algo que não era uma imagem, mas sim uma função. Ou, de um ponto de vista diferente, podia fazer nascer a ideia de realizar desenhos exactos de vários objectos, em várias escalas, passando daí à medição, não só de comprimentos, mas também de ângulos, sendo até possível chegar à feitura de mapas.
É fácil ver quanta aritmética está presente nisto. Uma das ideias fundamentais subjacentes às actividades da escola é que as crianças têm de passar muitos anos a memorizar uma série de factos aborrecidos, antes de poderem começar a fazer coisas interessantes com eles. É uma forma idiota de fazer as coisas e não funciona. A maior parte das crianças aborrece-se tanto com essa aprendizagem que desiste antes de ter adquirido os conhecimentos suficientes que lhe permitiria fazer algo interessante. E mesmo entre as crianças que aprendem todos esses factos, a maioria fica com o raciocínio tão embotado por este processo que não consegue lembrar-se de nada interessante em que os aplicar, limitando-se a acumular mais e mais factos - o que explica grande parte da actividade que se desenvolve nas nossas escolas superiores e universidades."
in "Como aprendem as crianças", de John Holt, 1967, 1983. Editorial presença 2001, tradução de Isabel Nunes
27 fevereiro, 2010
Aprender com o tempo!
Público - Uma semana ao acaso em 1997
"Diz-se que um clássico da literatura consegue ser mais moderno que o jornal da véspera. Ao mesmo tempo, nada é tão instrutivo como reler jornais velhos e arquivados. Um jornal de há 10 ou 20 anos funciona como bússola de um presente permanente. Em Portugal, sobretudo. Nós raramente aprendemos alguma coisa com o tempo. E, quando nos damos conta, estamos a ruminar por que é que devíamos ter pensado mais cedo naquilo que nos escapou...."
Começa assim esta crónica de Pedro Lomba. Já tem duas semanas, espero que consigam is lá ler. Podia pôs aqui o último parágrafo, mas perdia o interesse a leitura total do texto.
"Diz-se que um clássico da literatura consegue ser mais moderno que o jornal da véspera. Ao mesmo tempo, nada é tão instrutivo como reler jornais velhos e arquivados. Um jornal de há 10 ou 20 anos funciona como bússola de um presente permanente. Em Portugal, sobretudo. Nós raramente aprendemos alguma coisa com o tempo. E, quando nos damos conta, estamos a ruminar por que é que devíamos ter pensado mais cedo naquilo que nos escapou...."
Começa assim esta crónica de Pedro Lomba. Já tem duas semanas, espero que consigam is lá ler. Podia pôs aqui o último parágrafo, mas perdia o interesse a leitura total do texto.
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Política?
24 fevereiro, 2010
Museu Virtual Europeu
Através de um post no Interatic, tomei conhecimento deste Museu.
Ainda não tive tempo para explorar, mas de certeza que vale a pena.
De qualquer forma, o conceito inscreve-se na ideia de uma Europa unida, que não vinga muito entre nós, portugueses. Eu acho importante essa ideia e consigo integrar-me nela.
Ainda não tive tempo para explorar, mas de certeza que vale a pena.
De qualquer forma, o conceito inscreve-se na ideia de uma Europa unida, que não vinga muito entre nós, portugueses. Eu acho importante essa ideia e consigo integrar-me nela.
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16 fevereiro, 2010
Filosofia no 2º Ciclo - projecto inovador
Do Educare, copiei esta notícia.
Parece-me importante por estimular algo que falta, duma forma geral,
a muita gente: o espírito crítico, a capacidade de análise e de argumentação.
Filosofia estimula alunos do 2.º ciclo
Sara R. Oliveira| 2010-02-08
Os alunos mais novos da Escola Secundária Dr. Manuel Laranjeira, em Espinho, discutem a verdade, a justiça, o bem e o mal. Os argumentos são debatidos e o espírito crítico aguçado.
"Eu sei como é que o filósofo Sócrates morreu", diz Guilherme, de 10 anos, à professora à porta da sala, antes de a aula começar. A turma do 5.º B da Escola Secundária Dr. Manuel Laranjeira, em Espinho, prepara-se para mais 45 minutos de Filosofia, área curricular não disciplinar. Carla Pereira, a professora, escreve no quadro o sumário do dia: "Leitura do texto sobre 'a morte de Sócrates'. Discussão e avaliação dos argumentos sobre 'a obrigação perante a lei'". Bernardo, o aluno que numa aula anterior falou na célebre frase "só sei que nada sei", começou a ler o texto que será analisado nas próximas aulas.
"Esta será uma lição diferente. Não há cenários, personagens ou diálogos. Há um filósofo perante um dilema pessoal - a sua condenação à morte". A introdução aguça o apetite. A discussão começa. Guilherme aproveita para anunciar que Sócrates morreu envenenado, por cicuta, segundo viu num concurso televisivo, na resposta à questão como morreu Sócrates. É hora de "espremer" o texto e argumentar. "Os políticos não concordavam com o que ele discutia sobre a verdade, a justiça, a beleza e o conhecimento", avança Beatriz. Gonçalo acrescenta: "os políticos tinham inveja de Sócrates".
Maria João introduz uma questão importante com uma pergunta. "O facto de Sócrates ser obrigado a beber veneno tem a ver com a sua obrigação perante a lei?". "Porque não fugiu?", questiona Rúben. Nuno está indeciso. Por um lado, acha que o filósofo grego deve cumprir a lei que tanto apregoa, por outro, considera que a morte é uma condenação demasiado pesada. "Ele defende tanto a lei que não pode fugir, mas também vai morrer...". Jorge tem uma opinião clara: "Não é cobardia fugir da morte". A professora lança mais uma pergunta para a turma: Estamos sempre obrigados a cumprir a lei? "Sim, mas nem sempre cumprimos...", responde Nuno. O tema da morte de Sócrates vai continuar a ser debatido nas próximas três, quatro aulas. Até chegar-se à última questão: "E tu, o que farias se estivesses no lugar de Sócrates?".
Desde o ano lectivo anterior que o conselho executivo da escola de Espinho decidiu ocupar os 45 minutos que pode gerir com Filosofia no 2.º ciclo. Neste momento, quatro turmas do 5.º ano de escolaridade e uma do 6.º têm uma aula por semana. O convite surpreendeu Faustino Vaz, professor de Filosofia do Secundário, que o aceitou de imediato como mais um desafio. O projecto caiu-lhe nos braços e teve de criar tudo de raiz, depois de muitas horas de pesquisas. "Não há experiência no ensino de Filosofia para estas idades", lembra.
Era necessário criar uma estrutura didáctica adequada e definir quais os problemas filosóficos a abordar com os alunos mais novos da escola. Não foi fácil partir do zero, mas Faustino Vaz acabou por optar pelos problemas de ética e de filosofia política. A verdade, a justiça distributiva e retributiva, o bem são alguns dos assuntos que os alunos de 9, 10 e 11 anos tratam na aula de Filosofia, que não entra na avaliação final. "Em vez de partir de problemas abstractos, é interessante ver quais as opções, as avaliações e os juízos que os alunos formam", refere o professor. No trabalho de selecção, é fundamental escolher o que é filosoficamente relevante e didacticamente adequado.
Os assuntos têm despertado bastante interesse dentro da sala de aula e o balanço é positivo. O sentido da vida é uma das questões que um aluno já pediu para abordar na aula. "Será que as máquinas pensam?", foi a questão da filosofia da mente lançada aos pequenos estudantes. A introdução de problemas de lógica no 6.º ano está em perspectiva. "Os miúdos captam os assuntos. É perfeitamente possível ensinar Filosofia a estas idades e de uma maneira séria, dando-lhes argumentos que são classicamente discutidos."
Carla Pereira é a outra professora de Filosofia de serviço. Usa os textos criados por Faustino Vaz, herdou o material didáctico, e este ano lectivo começou a ensinar Filosofia aos alunos mais novos. "É um desafio", admite. Colocá-los a reflectir sobre os temas, avaliarem argumentos, apresentarem soluções. O que estimula o espírito crítico. "Eles interiorizam as questões principais, tomam posições, aprendem a pensar por si próprios", adianta. O papel do professor, além de conduzir a aula, é orientar no sentido de formar os melhores juízos. E sentido crítico? "Têm-no bem espevitado e bem aguçado", responde Carla Pereira. "Sabem distinguir um problema filosófico de um problema não filosófico", acrescenta Faustino Vaz.
Porque não Filosofia? Porque não aguçar a análise crítica, a capacidade de análise, o poder de argumentação em alunos que acabaram de sair do 1.º ciclo? A directora da escola de Espinho, Maria Ricardo, considerou que a disciplina fazia todo o sentido nos 45 minutos que pode gerir como entender. "É uma novidade que agrada a pais e alunos". "A Filosofia está um bocadinho na moda. É um projecto novo, é uma novidade, uma oferta da escola. Nesta idade, fica sempre lá qualquer coisa", afirma. A possibilidade de estender a Filosofia ao 3.º ciclo está, por enquanto, colocada de parte. Maria Ricardo explica que os 45 minutos são constantemente requisitados por disciplinas que fazem parte do currículo.
Parece-me importante por estimular algo que falta, duma forma geral,
a muita gente: o espírito crítico, a capacidade de análise e de argumentação.
Filosofia estimula alunos do 2.º ciclo
Sara R. Oliveira| 2010-02-08
Os alunos mais novos da Escola Secundária Dr. Manuel Laranjeira, em Espinho, discutem a verdade, a justiça, o bem e o mal. Os argumentos são debatidos e o espírito crítico aguçado.
"Eu sei como é que o filósofo Sócrates morreu", diz Guilherme, de 10 anos, à professora à porta da sala, antes de a aula começar. A turma do 5.º B da Escola Secundária Dr. Manuel Laranjeira, em Espinho, prepara-se para mais 45 minutos de Filosofia, área curricular não disciplinar. Carla Pereira, a professora, escreve no quadro o sumário do dia: "Leitura do texto sobre 'a morte de Sócrates'. Discussão e avaliação dos argumentos sobre 'a obrigação perante a lei'". Bernardo, o aluno que numa aula anterior falou na célebre frase "só sei que nada sei", começou a ler o texto que será analisado nas próximas aulas.
"Esta será uma lição diferente. Não há cenários, personagens ou diálogos. Há um filósofo perante um dilema pessoal - a sua condenação à morte". A introdução aguça o apetite. A discussão começa. Guilherme aproveita para anunciar que Sócrates morreu envenenado, por cicuta, segundo viu num concurso televisivo, na resposta à questão como morreu Sócrates. É hora de "espremer" o texto e argumentar. "Os políticos não concordavam com o que ele discutia sobre a verdade, a justiça, a beleza e o conhecimento", avança Beatriz. Gonçalo acrescenta: "os políticos tinham inveja de Sócrates".
Maria João introduz uma questão importante com uma pergunta. "O facto de Sócrates ser obrigado a beber veneno tem a ver com a sua obrigação perante a lei?". "Porque não fugiu?", questiona Rúben. Nuno está indeciso. Por um lado, acha que o filósofo grego deve cumprir a lei que tanto apregoa, por outro, considera que a morte é uma condenação demasiado pesada. "Ele defende tanto a lei que não pode fugir, mas também vai morrer...". Jorge tem uma opinião clara: "Não é cobardia fugir da morte". A professora lança mais uma pergunta para a turma: Estamos sempre obrigados a cumprir a lei? "Sim, mas nem sempre cumprimos...", responde Nuno. O tema da morte de Sócrates vai continuar a ser debatido nas próximas três, quatro aulas. Até chegar-se à última questão: "E tu, o que farias se estivesses no lugar de Sócrates?".
Desde o ano lectivo anterior que o conselho executivo da escola de Espinho decidiu ocupar os 45 minutos que pode gerir com Filosofia no 2.º ciclo. Neste momento, quatro turmas do 5.º ano de escolaridade e uma do 6.º têm uma aula por semana. O convite surpreendeu Faustino Vaz, professor de Filosofia do Secundário, que o aceitou de imediato como mais um desafio. O projecto caiu-lhe nos braços e teve de criar tudo de raiz, depois de muitas horas de pesquisas. "Não há experiência no ensino de Filosofia para estas idades", lembra.
Era necessário criar uma estrutura didáctica adequada e definir quais os problemas filosóficos a abordar com os alunos mais novos da escola. Não foi fácil partir do zero, mas Faustino Vaz acabou por optar pelos problemas de ética e de filosofia política. A verdade, a justiça distributiva e retributiva, o bem são alguns dos assuntos que os alunos de 9, 10 e 11 anos tratam na aula de Filosofia, que não entra na avaliação final. "Em vez de partir de problemas abstractos, é interessante ver quais as opções, as avaliações e os juízos que os alunos formam", refere o professor. No trabalho de selecção, é fundamental escolher o que é filosoficamente relevante e didacticamente adequado.
Os assuntos têm despertado bastante interesse dentro da sala de aula e o balanço é positivo. O sentido da vida é uma das questões que um aluno já pediu para abordar na aula. "Será que as máquinas pensam?", foi a questão da filosofia da mente lançada aos pequenos estudantes. A introdução de problemas de lógica no 6.º ano está em perspectiva. "Os miúdos captam os assuntos. É perfeitamente possível ensinar Filosofia a estas idades e de uma maneira séria, dando-lhes argumentos que são classicamente discutidos."
Carla Pereira é a outra professora de Filosofia de serviço. Usa os textos criados por Faustino Vaz, herdou o material didáctico, e este ano lectivo começou a ensinar Filosofia aos alunos mais novos. "É um desafio", admite. Colocá-los a reflectir sobre os temas, avaliarem argumentos, apresentarem soluções. O que estimula o espírito crítico. "Eles interiorizam as questões principais, tomam posições, aprendem a pensar por si próprios", adianta. O papel do professor, além de conduzir a aula, é orientar no sentido de formar os melhores juízos. E sentido crítico? "Têm-no bem espevitado e bem aguçado", responde Carla Pereira. "Sabem distinguir um problema filosófico de um problema não filosófico", acrescenta Faustino Vaz.
Porque não Filosofia? Porque não aguçar a análise crítica, a capacidade de análise, o poder de argumentação em alunos que acabaram de sair do 1.º ciclo? A directora da escola de Espinho, Maria Ricardo, considerou que a disciplina fazia todo o sentido nos 45 minutos que pode gerir como entender. "É uma novidade que agrada a pais e alunos". "A Filosofia está um bocadinho na moda. É um projecto novo, é uma novidade, uma oferta da escola. Nesta idade, fica sempre lá qualquer coisa", afirma. A possibilidade de estender a Filosofia ao 3.º ciclo está, por enquanto, colocada de parte. Maria Ricardo explica que os 45 minutos são constantemente requisitados por disciplinas que fazem parte do currículo.
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15 fevereiro, 2010
Boris Berezovski
Na sexta-feira passada, ouvi ao vivo e a cores este mesmo Estudo de Execução Transcendental, nº4 Mazeppa, precisamente por este pianista.
Do Programa original, Robert Schumann Davidsbündlertänze, op.6 ;Franz Liszt 4 Estudos de execução transcendente
Fryderyk Chopin Sonata nº 3, op.58, há a destacar a substituição da Sonata de Chopin, pela Sonata em Si menor de Liszt, a qual já referi em post há uns tempos atrás.
Não sendo uma fã do pianista, acho que é um grande e talentoso pianista, na minha modesta opinião.
O vídeo é fantástico e vale a pena ver, por causa da realização, além da execução trancendental, propriamente dita.
Para os fãs de Liszt e da Sonata: ainda na minha modesta opinião, um pouco rápida demais, principalmente na Fuga e também demasiado fria.
Do Programa original, Robert Schumann Davidsbündlertänze, op.6 ;Franz Liszt 4 Estudos de execução transcendente
Fryderyk Chopin Sonata nº 3, op.58, há a destacar a substituição da Sonata de Chopin, pela Sonata em Si menor de Liszt, a qual já referi em post há uns tempos atrás.
Não sendo uma fã do pianista, acho que é um grande e talentoso pianista, na minha modesta opinião.
O vídeo é fantástico e vale a pena ver, por causa da realização, além da execução trancendental, propriamente dita.
Para os fãs de Liszt e da Sonata: ainda na minha modesta opinião, um pouco rápida demais, principalmente na Fuga e também demasiado fria.
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03 fevereiro, 2010
O Porto em Fotografia
Tenho um amigo, o Barata, que me manda muitas daquelas mensagens reenviadas.
Já sei que nunca vai deixar de o fazer, mesmo sabendo que se me enviar duas
ou três de cada vez eu ponho tudo no lixo.
Já me mandou algumas piadas muito giras e já me mandou algumas ligações muitos interessantes. Muitas vezes não acho graça ou interesse, mas não digo nada. Ponho no lixo e pronto!
Este Link é mesmo muito interessante, principalmente para os Tripeiros.
Esta fotografia é desse site, tem direitos de autor claro e é da Sé do Porto.
Além das imagens tem muita informação histórica e outra informação útil.
O site é de António Amen e é bilingue: Português e Inglês.
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31 janeiro, 2010
Neve em Hamburgo
Uma música para acompanhar estas fotografias tiradas ontem em Hamburgo.
Todos os lugares são vulgarmente verdes, por causa das árvores e da vegetação. Assim, parecem-me muitos silênciosos e mágicos.
28 janeiro, 2010
Donizetti em Hamburgo
No fim de semana passado assisti, com o Rainer, à ópera Lucia de Lammermoor. A soprano Ha Young Lee, no papel de Lucia tinha uma voz absolutamente poderosa, que contrastava com a sua franzina constituição física.
Mais uma vez a orquestra e a direcção de Simone Young muito boa, com o uso de um instrumento glasharmonika, que gostei imenso de ver tocar (com a ajuda dos binóculos da minha avó Susana).
George Petean (Enrico), Ha Young Lee (Lucia di Lammermoor), Dirigentin Simone Young und Saimir Pirgu (Edgardo).
Foto: Michael Rauhe
A única pena que tenho é que uma música tão bonita e uma história tão trágica merecia uma cenografia melhor, mais bonita, mais coerente e menos "vanguardista". Era mesmo feia!
Mais uma vez a orquestra e a direcção de Simone Young muito boa, com o uso de um instrumento glasharmonika, que gostei imenso de ver tocar (com a ajuda dos binóculos da minha avó Susana).
George Petean (Enrico), Ha Young Lee (Lucia di Lammermoor), Dirigentin Simone Young und Saimir Pirgu (Edgardo).
Foto: Michael Rauhe
A única pena que tenho é que uma música tão bonita e uma história tão trágica merecia uma cenografia melhor, mais bonita, mais coerente e menos "vanguardista". Era mesmo feia!
18 janeiro, 2010
Matiegka - sabem quem é?
Enviaram-me um ficheiro com um andamento duma Serenata deste compositor, que eu desconhecia por completo.
Na wikipédia encontrei uma biografia. Nessa página encontrei um link que me levou a um outro wiki site chamado International Music Score Library Project. Já em tempos o tinha encontrado, mas esqueci-o completamente. Há 3 peças deste compositor neste site.
De certeza, que se encontram peças fantásticas entre 47.000 partituras!
David Leisner Performs Wenzeslaus Matiegka's Scherzo
Na wikipédia encontrei uma biografia. Nessa página encontrei um link que me levou a um outro wiki site chamado International Music Score Library Project. Já em tempos o tinha encontrado, mas esqueci-o completamente. Há 3 peças deste compositor neste site.
De certeza, que se encontram peças fantásticas entre 47.000 partituras!
David Leisner Performs Wenzeslaus Matiegka's Scherzo
17 janeiro, 2010
Ulyana Lopatkina
Acabei de ver no Mezzo, um documentário sobre esta bailarina russa. Primeira bailarina do Ballet Kirov em São Petesburgo. Aqui tem uma entrevista em Inglês.
O que me impressionou no documentário foi a força da dança na sua vida e a franqueza com que falou do seu mundo. Na Wikipédia tem uma pequena biografia.
Uliana Lopatkina - The Dying Swan
O que me impressionou no documentário foi a força da dança na sua vida e a franqueza com que falou do seu mundo. Na Wikipédia tem uma pequena biografia.
Uliana Lopatkina - The Dying Swan
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Ulyana Lopatkina
13 janeiro, 2010
Humoresque nº7
Fica aqui a partitura para piano da peça Humoresque, nº 7 de Dvorak, que a minha amiga Luísa postou no Voxnostra.
Podem imprimir e tocar e fazer as cópias que quiserem.
Podem imprimir e tocar e fazer as cópias que quiserem.
09 janeiro, 2010
UBUNTU
Através do Interatic 2.0 cheguei a este sítio, o UBUNTU .
Acho que deve valer a pena ir ver. Do ponto de vista solidário é muito interessante.
Ubuntu is a community developed operating system that is perfect for laptops, desktops and servers. Whether you use it at home, at school or at work Ubuntu contains all the applications you'll ever need, from word processing and email applications, to web server software and programming tools.
Acho que deve valer a pena ir ver. Do ponto de vista solidário é muito interessante.
Ubuntu is a community developed operating system that is perfect for laptops, desktops and servers. Whether you use it at home, at school or at work Ubuntu contains all the applications you'll ever need, from word processing and email applications, to web server software and programming tools.
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Solidariedade Informática
07 janeiro, 2010
Bach Sonata No. 3 in E major,BWV 1016 with Wanda Landowska and Yehudi Menuhin "adagio,ma non tanto"
Este vídeo é uma resposta a um post do Rui Rebelo no Anacruses.
A versão é muito melhor, mas claro o vídeo é só uma montagem de fotografias. De qualquer forma, se se derem ao trabalho de ler a informação que está no youtube, o vídeo tem um valor acrescentado.
Rui, não tenho o aúdio, mas vou ver se arranjo.
A versão é muito melhor, mas claro o vídeo é só uma montagem de fotografias. De qualquer forma, se se derem ao trabalho de ler a informação que está no youtube, o vídeo tem um valor acrescentado.
Rui, não tenho o aúdio, mas vou ver se arranjo.
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